Reencontrando-se

O PT maranhense, finalmente, olhou para dentro de si, como quem busca o autoconhecimento, para se encontrar, discutir seus problemas existenciais e achar o caminho do futuro. O partido, que está na Presidência da República há mais de 12 anos, não acompanhou no Maranhão, em termos de representatividade, o avanço no país. Agora, com a […]

O PT maranhense, finalmente, olhou para dentro de si, como quem busca o autoconhecimento, para se encontrar, discutir seus problemas existenciais e achar o caminho do futuro. O partido, que está na Presidência da República há mais de 12 anos, não acompanhou no Maranhão, em termos de representatividade, o avanço no país. Agora, com a realidade brotada das urnas de 2014, o PT está para as eleições de 2016 como o PMDB para as de 2018. O futuro ficou distante, portanto, precisa cruzar as eleições municipais de São Luís.
De olho no quadro nebuloso que se desenha em Brasília, o PT maranhense tenta chamar suas lideranças para o reencontro. Seria uma espécie de renascimento em 2015, para demarcar espaço em 2016 e tentar uma arrancada forte em 2018. O partido, finalmente, está conversando entre si, mas aguarda, ansioso, um encontro com o governador Flávio Dino, aliado fervoroso da presidente Dilma.
Mas, como em política tudo gira com velocidade alucinante, os petistas esperam até o próximo dia 3 para saber se a ex-senadora Marina Silva vai conseguir no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o registro da Rede Sustentabilidade. Se o novo partido de Marina surgir e o ex-presidente Lula desistir do projeto de 2018, é provável que a líder da Rede se aproxime do PT e aliado a ele dispute a sucessão de Dilma Rousseff.
Porém, com a Rede registrada, a deputada federal Eliziane Gama pode sim abandonar, agora, o PPS e ingressar na nova legenda, graças às relações estreitas e afinidades ideológicas que a unem a Marina. A repercussão desse fato já complicaria a eleição municipal de São Luís em 2016. No PPS, Eliziane Gama tem um peso político. Na Rede com Marina, terá outro. E Flávio Dino teria que fazer opção, já que o tucano Carlos Brandão, vice-governador, trabalha leve e solto na organização do tucanato, cada vez mais próximo de Eliziane e do senador Roberto Rocha. Ela sonha com o Palácio La Ravardière e ele, com o Palácio dos Leões.
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