1. Até o próximo dia 5 de outubro, acontecerá uma intensa movimentação entre os partidos e seus filiados. A busca por espaço e por tempo de televisão provoca o troca-troca que deve acontecer até um ano antes das eleições de 2016. Como o tempo de TV na campanha sofreu restrições para partidos sem representação no Congresso, a debandada dessas siglas é evidente.

2. Se se confirmar a informação de que o ex-presidente José Sarney (PMDB) entrou na agenda da presidente Dilma como provável substituto de Michel Temer na coordenação política, ele voltará ao centro da crise política, para jogar todo o conhecimento longamente acumulado nas formulações que levem a uma distensão do ambiente infernal de Brasília.

3. Michel Temer saiu da articulação no varejo por não suportar a pressão pelos milhares de cargos federais no governo, pela falta de sintonia da equipe econômica de Dilma com a política e o puxa-encolhe na liberação da verba das emendas parlamentares. Seria R$ 1 bilhão, depois caiu para R$ 500 milhões, que o ministro Joaquim Levy tentou adiar, mas acabou liberando ontem.