Qual a saída?

A crise financeira que bateu à porta da Universidade Federal do Maranhão tem potencial para fazer um estrago monumental no ensino superior saído de suas faculdades, além de impactar todo o sistema acadêmico até o ensino fundamental. É uma lástima o fato de que o governo federal, na ânsia de conter gastos, tenha metido a […]

A crise financeira que bateu à porta da Universidade Federal do Maranhão tem potencial para fazer um estrago monumental no ensino superior saído de suas faculdades, além de impactar todo o sistema acadêmico até o ensino fundamental. É uma lástima o fato de que o governo federal, na ânsia de conter gastos, tenha metido a tesoura em R$ 28 milhões, dos R$ 40 milhões previstos para 2015.
É inacreditável que tal fato tenha ocorrido. Pior é se as forças políticas e empresariais do Maranhão não se mobilizarem para pressionar o MEC e reverter a situação. Afinal, UFMA é a principal fornecedora de mão de obra qualificada e científica para todos os setores produtivos, administrativos e políticos do estado. É a universidade-mãe do conhecimento irradiado para outras universidades públicas e particulares, além de interferir diretamente no ensino médio e fundamental.
Trata-se de uma truculência que extrapola todos os limites do bom senso e até da responsabilidade de um governo que traz como lema “Pátria Educadora”. Se, no primeiro ano do arrocho financeiro, o Ministério da Educação corta mais de 60% do orçamento da principal universidade do penúltimo estado em índices de pobreza e outras carências, qual será o futuro da UFMA e da população maranhense, com ensino superior ameaçada de paralisia?
O momento é grave e urgente. A UFMA não pode sofrer qualquer retrocesso, no momento em que mais avançou para alcançar qualidade e eficácia. Como tudo no Brasil hoje em termos de governo federal tem passagem pelo crivo da política, os parlamentares maranhenses, o governador Flávio Dino, as lideranças empresariais têm o dever de darem-se as mãos para ajudar o reitor Natalino Salgado a enfrentar essa inacreditável presepada, que traz inquietação total em todos os campi da Universidade Federal no Maranhão.
Cambaleando
Andando quase parando. É assim, em ambiente desanimado, que a CPI da Saúde tropeça no vento, na Assembleia Legislativa. Ontem, apenas o presidente Levy Pontes e o membro deputado Wellington do Curso, que chegou atrasado, compareceram a uma “reunião”. Nada foi dito e nada foi decidido de importante. Mas a CPI prossegue.
Debandada do PMDB (1)
O presidente do PDT maranhense, deputado Weverton Rocha, age politicamente no estilo “patrol”. Já cooptou o prefeito de São José de Ribamar, Gil Cutrim, que será recebido com festança no PDT. Ele não segue, portanto, o ex-secretário da Infraestrutura, seu patrono político, Luís Fernando Silva, que se agasalhou no ninho tucano.
Debandada do PMDB (2)
Gil era vice de Luís Fernando na Prefeitura de Ribamar, ambos no PMDB de Roseana Sarney. Ela levou Luís Fernando para a Casa Civil e depois para a Infraestrutura. Gil terminou o mandato e foi reeleito em 2012. Agora, promete apoiar o “tucano” Fernando na eleição de 2016 para a mesma prefeitura. Os dois, portanto, desistiram do PMDB.
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