SAÚDE

Futuros profissionais de medicina são estimulados a produzir conhecimento

A humanização do atendimento e a questão da ética profissional, além de integrar as diretrizes do governo Flávio Dino, também fazem parte da rotina de trabalho e ensino.

a humanização do atendimento e a questão da ética profissional, além de integrar as diretrizes do governo Flávio Dino, também fazem parte da rotina de trabalho e ensino.
O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), recebe, anualmente, várias turmas de internato em medicina, distribuídas em áreas de Clínica Médica, Cardiologia e Cirurgia, coordenadas pelo Hospital de Referência Estadual de Alta Complexidade Dr. Carlos Macieira (HCM). Os estudantes são oriundos da Universidade Estadual do Maranhão (Uema) e da Universidade Ceuma. Há também o internato em enfermagem e em fisioterapia.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Marcos Pacheco, a presença de alunos em formação nos hospitais de médio e grande porte demanda que se crie mecanismos para facilitar o aprendizado dos futuros profissionais, repercutindo na qualidade do atendimento oferecido aos pacientes.
“Os estudantes aprendem a utilizar os protocolos clínicos, fundamentais em qualquer serviço de saúde. Outro ponto importante é que a presença deles agrega espaço de formação, como sala de reunião, biblioteca, auditório, criando um clima permanente de formação. Sem falar que, desta forma, a gente fixa o estudante no Estado, que depois de formado pode continuar naquele ambiente em que já está inserido e articulado com os fluxos de funcionamento”, observou o secretário.
Os estudantes do internato em clínica médica ficam sob a coordenação do médico gastro-hepatologista Luiz César Costa, que também coordena o atendimento no 5º andar do Hospital Carlos Macieira. Eles participam da rotina de atendimento em diversas especialidades.
“Tanto o internato como a residência estimulam a parte científica do hospital e mantém os profissionais atualizados. Diariamente, eles fazem as visitas aos pacientes, promovendo a discussão de casos clínicos e a orientação sobre os diagnósticos”, destaca Luiz César Costa. Ele afirma ainda que a humanização do atendimento e a questão da ética profissional, além de integrar as diretrizes do governo Flávio Dino, também fazem parte da rotina de trabalho e ensino. O internato médico no Centro Cirúrgico fica sob a coordenação do médico Manoel Francisco Santos. Já na UTI Cardio é com o médico Marko Antônio de Freitas.
Internato
Atualmente, 42 novos estudantes oriundos da Uema e da Universidade Ceuma compõe o quadro do internato em medicina do HCM nas áreas de Clínica Médica, Centro Cirúrgico e Cardiologia.
Além deles, o Hospital Carlos Macieira possui 34 residentes, distribuídos entre as especialidades de Clínica Médica, Cirurgia Geral e do Aparelho Digestivo. O HCM ainda possui internatos em enfermagem, com 105 estudantes, e na área de fisioterapia, com 55.
Para a estudante Debora Fontes, cursando o 10º período de Medicina, o internato no HCM tem como diferencial a possibilidade de acompanhar toda a evolução de um paciente, do momento em que ele chega até o momento em que tem alta. “O interessante é que você consegue fazer o diagnóstico em várias especialidades, isso nos faz ter um preparo maior e nos garante mais segurança no atendimento”, analisou.
“As aulas no hospital são sempre enriquecedoras, o cronograma é bem intenso e os professores são exigentes. Tudo isso nos incentiva a estudar mais, a se preparar melhor, e com certeza, terá um reflexo no diagnóstico correto e efetivo atendimento aos pacientes”, avaliou o estudante do 9º período, César Ferraz.
Residências
O secretário Marcos Pacheco avaliou que o exercício da Medicina passa pela qualificação permanente de recursos humanos e que todo hospital de médio e grande porte deveria ter residência médica, uma maneira de multiplicar a força de trabalho qualificada na área da saúde.
“A ideia do governo Flávio Dino é dobrar o número de programas de residências médicas que temos. Hoje temos residência em medicina intensiva, clínica médica e cirurgia geral e precisamos evoluir para ortopedia, anestesiologia, pediatria, ginecologia e obstetrícia, além de ampliarmos as vagas de cirurgia geral, clínica médica e de medicina intensiva”, ressalta Marcos Pacheco.
Estímulo ao conhecimento
No fim do mês de junho foi inaugurado no Hospital Carlos Macieira, o Centro de Estudos Prof. Dr. Wellington da Silva Mendes, com capacidade para 80 pessoas. O espaço vai contribuir para estudos e pesquisas na área da saúde, além de promover capacitação profissional. O HCM também possui um auditório com capacidade para 40 pessoas.
“Todo grande hospital só cresce, só se qualifica quando está ligado a uma universidade, e estamos ligados a duas faculdades de Medicina, fora o internato nas áreas de enfermagem, fisioterapia e fonoaudiologia. Quem mais ganha com esse trabalho é a população”, concluiu o médico Luiz César Costa.
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