Séries

Diretores nacionais assinam novos sucessos nas telinhas

Séries O hipnotizador e Narcos trazem visões de diretores nacionais para temas como hipnose e tráfico de drogas

Cena da 1ªtemporada da série Narcos, série da Netflix, com direção de José Padilha

Agosto se tornou um mês de bastante expectativa para dois diretores brasileiros: José Eduardo Belmonte e José Padilha. A dupla, que é mais conhecida pelos trabalhos no cinema, a partir deste período, começará a ser lembrada também por produções televisivas.

Belmonte, que está em cartaz na telona com O gorila, verá sua nova empreitada no ar a partir de hoje, às 21h, na HBO. É a série O hipnotizador, uma produção brasileira em que ele dirige em parceria com Alex Gabassi.
Padilha, famoso pela franquia Tropa de elite, estreia em produções televisivas quando Narcos estiver disponível na Netflix. Os 10 episódios serão divulgados em 28 de agosto na plataforma. O diferencial é que a série dirigida pelo brasileiro, na verdade, é uma produção internacional, com brasileiros, latinos e norte-americanos no elenco.
Hipnose em foco
Hipnose em foco
O hipnotizador, de Belmonte, estreia na HBO. A trama é inspirada na história em quadrinhos cult argentina homônima, de Pablo de Santis. A série gira em torno do personagem Arenas, vivido pelo argentino Leonardo Sbaraglia, um hipnotizador com passado enigmático e que usa seu dom para resolver problemas dos outros, apesar de não conseguir solucionar os próprios. A técnica consiste em adormecer as pessoas para desenterrar recordações do passado de suas memórias.
“Sabe-se muito pouco sobre ele. Aos poucos, vão se revelando informações sobre o seu passado, como em um quebra-cabeças. Por conta da hipnose, ele não pode dormir, não consegue descansar. É um momento que ele se encontra com seus ‘demônios’”, explica Sbaraglia.
Arenas vive em um hotel, onde também está outro hipnotizador Darek (Chico Diaz), que é uma espécie de rival dele ao condená-lo a uma insônia eterna. “O Darek tem uma relação invejosa com Arenas. Num passado não tão remoto, eles foram colegas. Mas, agora, eles são rivais e disputam algo que ainda não posso contar”, faz mistério Diaz.
Além da dupla, a série ainda conta com outros personagens, como Anita, interpretada por Bianca Comparato, e Lívia, vivida por Juliana Didone. “A Anita tem uma relação platônica com Salinero (Cesar Troncoso). Acho que, em uma série misteriosa e sombria, ela é um respiro, por ter esse ar de sonhadora”, defende Bianca. Já Juliana define sua personagem como uma mulher em conflito e apaixonada por Arenas.
Tráfico de drogas
Wagner Moura interpretará Pablo Escobar

“A história da origem do narcotráfico”. É assim que o ator baiano Wagner Moura tem explicado a série Narcos, que estreia em 28 de agosto, na Netflix. “Zé Padilha é um diretor que sempre tenta entender uma realidade. A ideia da série é justamente essa. Mas não tinha como apresentar o narcotráfico sem falar de Pablo Escobar”, afirma.

É por isso que o colombiano Pablo Escobar, morto em 1993, está em Narcos. O emblemático personagem é vivido pelo brasileiro Wagner Moura, em um convite feito pelo amigo Padilha, com quem ele trabalhou em Tropa de elite. Para se caracterizar, Wagner se mudou para Medellín, aprendeu espanhol (do zero) e engordou 20kg.
“Na preparação, foi fundamental eu ter tido muito tempo. Comecei a me organizar antes mesmo de a Netflix me contratar. Pablo é um personagem muito importante para o bem e para o mal. A Colômbia é dividida em antes e depois dele. A minha preocupação era de que a história fosse contada com ética e mostrasse a representatividade dele”, comenta o ator.
Por não ser uma história especificamente sobre Escobar — mas que tem o traficante como protagonista —, a série começa com a narração do agente Steve Murphy, interpretado pelo ator estadunidense Boyd Holbrook. O personagem viu sua vida mudar depois que foi para a Colômbia tentar destruir o cartel de Medellín, chefiado por Pablo Escobar e que era responsável por abastecer os Estados Unidos de drogas. A partir daí, Steve começa a narrar sua história e, consequentemente, o início do colombiano Pablo Escobar, que tinha uma frota de táxis, no tráfico de drogas.
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