Dia dos Pais

Conheça filhos que seguiram os passos dos pais no esporte

É comum no esporte atual os filhos seguirem as profissões do pai, como vários casos conhecidos no Brasil e no Maranhão, mas o exemplo do ex-árbitro Marcelo Filho e seu sucessor Maykon Matos Nunes é incomum. Ser um árbitro de futebol é uma das profissões mais ingratas dentro do esporte e muitos especialistas não recomendam […]

É comum no esporte atual os filhos seguirem as profissões do pai, como vários casos conhecidos no Brasil e no Maranhão, mas o exemplo do ex-árbitro Marcelo Filho e seu sucessor Maykon Matos Nunes é incomum.
Ser um árbitro de futebol é uma das profissões mais ingratas dentro do esporte e muitos especialistas não recomendam a carreira para ninguém, ainda menos para o filho. Não é o caso do presidente da comissão estadual de arbitragem de futebol do Maranhão, Marcelo Filho, que incentivou seu herdeiro a seguir seu caminho.
Maykom tem 23 anos e já integra os quadros do futebol profissional do estado há três anos e deve fazer parte do quadro nacional a partir de 2016 seguindo de forma brilhantes os passos de Marcelo que foi arbitro profissional entre 1990 e 2011. “Eu o preparei desde cedo quando descobri que ele não seria jogador. Primeiro ele foi gandula para se ambientar com o Nhozinho Santos cheio e em 2012 eu o levei para o curso de arbitragem na Federação”, explicou Marcelo.
O jovem não herdou o estilo explosivo do pai nos tempos de arbitragem. Segundo o próprio Marcelo, Maykom tem um estilo moderno, mais evoluído de apitar. Mesmo assim, o legado da família tem sido respeitado. “É uma honra muito grande representar o nome do Marcelo Filho, como arbitro e como pai. Nunca vou substituí-lo, porque ele é único, mas quero dar um retorno, o que já é gratificante para mim”, afirmou Maykom.
Rei Zulu e Zuluzinho foram os primeiros "herdeiros" da luta no Maranhão
No ringue
No mundo das lutas, a passagem dos ensinamentos e também do talento é muito comum. No Brasil temos o exemplo da família Gracie que é um dos grandes expoentes do jiu-jitsu no país. Transmitindo para o Maranhão, James Adler é um dos nomes mais conhecidos e hoje vê o seu filho Ike Adler conquistar títulos pelo mundo e manter o legado familiar.
Antes deles, Rei Zulu e Zuluzinho foram sinônimos do estado no MMA com o primeiro sendo uma das grandes lendas do esporte com um cartel de lutas impressionante e no fim também foi treinador e incentivador do último.
No judô, o Maranhão também tem a sua família que representa o esporte, os Leite. Paulo Leite, que dá nome ao ginásio da modalidade no Complexo Canhoteiro, foi um dos precursores do esporte em São Luís e hoje vê o seu legado se prolongar por seus filhos, sobrinhos e netos.
 Maonel Carlos e Manoel Júnior comandam as pistas de kart no Maranhão e Brasil
Um dos grandes destaques dessa nova geração que está seguindo os passos de seu pai é o piloto Manuel Júnior, de apenas 11 anos, tem levado seu talento às competições de kart pelo Brasil a fora. Em 2014, o jovem conquistou o título da Copa do Brasil e do Maranhense de kart.
O seu maior incentivado é o ex-piloto e atual chefe de equipe, Manoel Carlos, que também é pai do garoto. Com muito orgulho, o mais velho tem traçado um planejamento organizado e minucioso para a carreira do filho, que deve ganhar ainda mais projeção no decorrer da temporada de 2015.
No futebol, o caso recente com Rivaldo e Rivaldo Júnior atuando juntos pelo Mogi Mirim na Série B do Campeonato Brasileiro é a mais famosa relação entre pai e filho. No Maranhão, apesar de não terem jogado juntos, a dupla mais conhecida é Raimundinho e Fábio Lopes.
Raimundinho começou sua carreira no Expressinho no final da década de 70, mas virou ídolo atuando pelo Moto Club onde conquistou três estaduais e depois no Sampaio Corrêa. Encerrou a carreira em 2003 quando virou treinador, nessa mesma época a carreira de seu filho, Fábio Lopes, começou no Moto Club.
Atualmente, aos 30 anos, Fábio está no futebol do Marrocos, depois de passagens por grande clubes como Coritiba e Cruzeiro. Provavelmente deve ter recebido algumas dicas do pai sobre o futebol africano já que Raimundinho atuou na Tunísia como jogador, além de Equador e Bélgica. Mas o filho não é novato em atuar no exterior, pois passou por Coreia do Sul, Japão, Catar e Tailândia.
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