LONGA

Pixels mata as saudades que toda uma geração guarda dos videogames antigos

Novo filme com Adam Sandler chega às telonas esta semana

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em meio à crise interplanetária explorada no longa Pixels, o terráqueo Brenner (Adam Sandler) sabe fazer rir, mesmo durante tensa reunião na Casa Branca. Em hilária cena, ele dispara diante da estranha aparência de duas autoridades: “Gandolf e Harry Potter, numa mesma sala?!”.
Repleto de referências aos games que bombaram no verão de 1982, Pixels estende homenagens aos anos 1980, trazendo imagens de Ilha da fantasia, da modelo inglesa Samantha Foxx, da aspirante ao sucesso Madonna e de Ronald Reagan. Mas o miolo de toda a ação diz respeito a habilidades com fliperama de marmanjos reunidos numa espécie de “brigada nerd”. Separada do marido, a tenente-coronel Violet (Michelle Monaghan) se reúne ao grupo escalado para deter versões gigantes de personagens do Atari e afins, criadas por alienígenas de olho na Terra.
Além de Brenner, Ludlow (Josh Gad) e o próprio presidente dos Estados Unidos, interpretado pelo engraçado Kevin James, se juntam com a intimidade de ex-parceiros das “baladas universitárias”. Aderindo ao grupo, Peter Dinklage erra o tom, no papel de Eddie, levando a sério demais a interpretação de um cara chato e exigente.
Um pouco enferrujado, o mesmo diretor de Esqueceram de mim e de dois capítulos de Harry Potter, Chris Columbus, lidera uma fita que se vale da explosão de cores e do impacto visual da ação de protagonistas de Centopeia, Pac-Man e, ironicamente, do general Zod (do game Z). Piadas com o Salão Oval, com restrição de intelecto para presidentes, impeachment e com grupamento militar devem divertir os adultos. Mas quem deita e rola são os amantes de games antigos.
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