PIB

Indicador do BC mostra economia estagnada

A economia brasileira ficou estagnada em maio, de acordo com o índice de atividade do Banco Central (IBC-Br) divulgado ontem. De acordo com o BC, o índice, que funciona como uma prévia do PIB, subiu 0,03% em maio em relação a abril, mas recuou 4,75% na comparação com o mesmo mês de 2014. O resultado […]

A economia brasileira ficou estagnada em maio, de acordo com o índice de atividade do Banco Central (IBC-Br) divulgado ontem. De acordo com o BC, o índice, que funciona como uma prévia do PIB, subiu 0,03% em maio em relação a abril, mas recuou 4,75% na comparação com o mesmo mês de 2014. O resultado confirmou a expectativa de analistas de mercado de que o País entrou em recessão no segundo trimestre.
Para o economista-chefe do Banco Fator, José Francisco Lima Gonçalves, a comparação em relação a 2014 não deixa dúvida de que a situação está ruim. “O histórico de coincidências do IBC-Br com o PIB sugere essa queda de quase 2% no segundo trimestre. Já era sabido que seria pior do que o primeiro trimestre, mas a questão é o tamanho da queda”, avaliou. Para ele, o PIB do segundo trimestre pode ter uma retração de quase 2%.
Já o economista-chefe da INVX Global Partners, Eduardo Velho, projeta uma baixa de 2,2% para o PIB deste ano após conhecimento do IBC-Br. Segundo ele, o dado de junho deverá vir “muito ruim”, o que deve consolidar maior rapidez nas revisões dos analistas sobre a queda mais acentuada da economia.
Para o Ministério da Fazenda, o PIB terá retração de 1,5% em 2015. O BC projeta uma baixa de 1,1% para o período. Pelos cálculos da economista do Banco ABC Brasil, Natalia Cotarelli, o IBC-Br reflete o atual cenário econômico ruim e indica uma queda do PIB entre 1,5% e 2% no segundo trimestre. Os números de junho tendem a reforçar esta estimava, segundo ela, confirmando que esse deve ser o pior trimestre do ano.
Debate sobre os juros
O resultado do IBC-Br ampliou as discussões entre os analistas de mercado sobre qual será a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, em relação à Selic na reunião do dia 29. Atualmente, a taxa b&aacute%3

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