Amigos, o Sampaio volta a jogar hoje pela Série B do Campeonato Brasileiro, e apesar de atuar fora de casa, contra o Oeste-SP, em Osasco, se conseguir manter o ritmo das últimas atuações terá condições de obter mais um resultado positivo. Motivo: a equipe vem subindo de produção a cada partida e ganhando personalidade, principalmente, do meio de campo para frente.

Quem viu o Tricolor nos últimos quatro jogos, percebeu muito bem que o comportamento geral do grupo é outro. Está administrando com inteligência a posse de bola, voltando para se defender com mais segurança e sendo eficiente nos contragolpes. Foi assim no último sábado, contra o ABC e, como está dando certo, esta característica deverá ser mantida, mesmo sendo o jogo na casa do adversário.

É verdade que muitas equipes mudam radicalmente, de acordo com local e características do que têm pela frente. O Oeste não está com essa bola toda. Ocupa a décima segunda colocação, tem uma defesa e um ataque visivelmente inconstantes. Com o Tricolor, se a defesa não chega a ter atuações tão seguras, o ataque vem pontuando muito bem.

O fato do jogo ser fora de casa não pode influenciar no rendimento geral da equipe maranhense. O Oeste não joga em sua cidade. De Itápolis para Osasco são cerca de 300km e sua média de público é de apenas 799 pagantes por jogo. Se o grupo tricolor mantiver o mesmo equilíbrio demonstrado em Belém, quando enfrentou o Paysandu e sua enjoada torcida, pode sim voltar a São Luís com um empate ou os três pontos. É só acreditar no seu potencial.

 

O trio de arbitragem do Rio de Janeiro teria nota 10, não fosse a falha pela não marcação de um pênalti em favor do Tricolor. Mas o lance foi realmente muito difícil de marcação e só quem estava à beira do gramado ou do lado do Setor 1 pôde perceber que o atacante Nádson foi realmente tocado, de leve, mas foi, quando o jogo ainda estava de 1 a 0. O árbitro carioca Rodrigo Nunes de Sá, com a visão encoberta, não enxergou. Na sequência da jogada, com os jogadores do Sampaio parando para reclamar, saiu o primeiro gol do ABC.

O terceiro cartão amarelo recebido por Pimentinha não aconteceu por acaso. O jogador confessou, ao sair de campo, que o técnico Léo Condé sugeriu para ele receber a advertência a fim de não viajar para Osasco e ficar em tratamento da lesão do tornozelo em São Luís. Sua volta ao time deve ocorrer em Goiânia, no próximo sábado, diante do Atlético-GO.

 

Muitos torcedores afirmam não estar comparecendo aos jogos do Sampaio no Castelão por acharem que o clube poderia baixar o ingresso do Setor 1 para R$ 20. E apostam como o estádio, com esses valores não estaria recebendo menos de 30 mil pessoas. Até aqui, não chegou a 20 mil. Todavia, o clube já disponibiliza ingressos a estes preços nos setores 5 e 6 (atrás dos gols).

O lateral-esquerdo Renan Oliveira não aproveitou as duas oportunidades dadas pelo técnico do Sampaio nos jogos de Belém e São Luís. Marcou mal e apoiou muito pior. Por isso, foi substituído por Raí, que pelo menos atacou melhor. Foi inclusive autor da jogada que resultou no segundo gol tricolor diante do ABC. É provável que tenha mais uma chance hoje, se Raí for o substituto de Pimentinha.

Finalmente, o meia Válber reencontrou seu melhor futebol. Voltou a lançar e finalizar com eficiência. A torcida, que já estava impaciente com as últimas atuações do jogador, reconheceu e aplaudiu quando ele deixou o campo na última partida.

Apesar de ter dado o passe para o meia Nádson fazer o terceiro gol do Sampaio, Douglas ainda não mostrou eficiência como finalizador. Quase não chuta em gol, porque aceita muito a marcação dos zagueiros. Mas se continuar buscando os espaços livres, pode crescer de produção.Já mostrou que também é um grande “garçom”.