AUTOMOBILISMO

Renault deseja alteração em regra para seguir desenvolvendo ‘motor competitivo’ na Fórmula 1

Fábrica francesa pode retirar-se da Fórmula 1 caso a FIA não modifique a regra que congela o desenvolvimento dos propulsores durante a temporada da categoria

RENAULT

Fornecedora de motores para as equipes Red Bull e Toro Rosso, a Renault pode estar com os dias contados na Fórmula 1. A fábrica francesa pode retirar-se da categoria caso a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) não modifique a regra que congela o desenvolvimento dos propulsores durante a temporada.

“Não há futuro para a Renault na Fórmula 1 se não podemos desenvolver um motor competitivo”, disse Cyril Abiteboul, diretor da fabricante na F1, acabando com as expectativas daqueles que acreditavam no retorno da Renault como equipe própria.
O chefe da Red Bull, Christian Horner, confirmou a possibilidade do abandono da fornecedora: “O perigo de que a Renault se vá é real. A F1 não pode permitir-se perdê-la. Mas a decisão depende da FIA e da Mercedes”.
Para que a regra de “congelamento” dos motores seja modificada deve haver unanimidade entre as equipes. A McLaren e a Ferrari dariam apoio às mudanças, mas a Mercedes acredita que os custos aumentariam e prefere pela manutenção do regulamento.
A Renault ganhou o Mundial entre 2010 e 2013 com a Red Bull, de Sebastian Vettel, mas a mudança de regras em relação ao desenvolvimento dos motores não foi assimilada pela fabricante francesa, cujo propulsor é pouco competitivo.
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