A campanha de vacinação contra a gripe imunizou, até o momento, 68,5% do público-alvo, segundo balanço divulgado hoje (3) pelo Ministério da Saúde. A meta do governo é vacinar pelo menos 80% dos grupos considerados mais vulneráveis à doença. A campanha acaba na próxima sexta-feira (5).
Os números mostram que o único grupo que atingiu a meta é o das puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), que alcançaram índice de cobertura de 88%. Em seguida, estão os grupos de idosos (73%), trabalhadores da saúde (67,9%), crianças com idade entre 6 meses e menos de 5 anos (64,4%) e gestantes (60,3%). Entre os indígenas, o índice de cobertura é 60%.
Foram aplicadas também 5,8 milhões de doses nos seguintes grupos: pessoas com comorbidade, população privada de liberdade e trabalhadores do sistema prisional.
Ainda de acordo com o balanço, quatro estados atingiram a meta de vacinação: Amapá (86,8%), Paraná (81,5%), Espírito Santo (80,68%) e Santa Catarina (80,65%). Entre as regiões do país, a maior cobertura foi registrada no Sul (79,6%).
A 17ª Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe começou no dia 4 de maio e tinha como previsão de encerramento no dia 22 daquele mês. O prazo, entretanto, foi prorrogado pelo ministério na tentativa de atingir a meta.
A vacina protege contra os três subtipos do vírus da gripe determinados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para este ano – A/H1N1, A/H3N2 e influenza B. O governo ressaltou que a dose é segura e considerada uma das medidas mais eficazes na prevenção de complicações e casos graves de gripe.
Como o organismo leva, em média, de duas a três semanas para criar os anticorpos que geram proteção contra a gripe, o ideal é fazer a imunização antes do início do inverno. O período de maior circulação da doença vai do fim de maio até agosto.
Para receber a dose, é importante levar o cartão de vacinação e um documento de identificação. Pessoas com doenças crônicas ou com outras condições clínicas especiais também precisam apresentar prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina.
Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) devem se dirigir aos postos em que estão registrados para receber a dose, sem necessidade de prescrição médica.
A vacina é contraindicada para pessoas com histórico de reação anafilática ou para pessoas que tenham alergia grave a ovo de galinha e seus derivados.