Na verdade, na continuação, eles mostram que a Índia realmente se tornou a casa deles e a nova vida está atrelada ao país, onde vivem no nada convencional Hotel Marigold.

É por meio da história dos hóspedes que o filme traz de volta a discussão de que a velhice não é o fim da vida, mas pode ser possibilidade de novas experiências. A frase de um dos personagens dentro de um hospital e depois repetida por Muriel Donnelly ao fim do longa, permeia a ideia da franquia: “Não há presente melhor do que o tempo”.

Não bastasse a trama ser voltada para uma temática que costuma ser deixada de lado e interpretada por atores maravilhosos – é só lembrar que pelo menos dois nomes do elenco já ganharam um Oscar -, o filme mistura ora melancolia, quando os personagens duvidam da possibilidade de viver algo novo, ora humor, com as trapalhadas de Sonny ao tentar investidores para bancar o novo Hotel Marigold e em aprender a coreografia de seu casamento com Sunaima (Tena Desae).

O segundo longa-metragem conta com novas adições ao elenco: o galã Richard Gere, como Guy, e a atriz Tamsin Greig, como Lavinia. A dupla interpreta os dois novos hóspedes misteriosos e são responsáveis pela reviravolta na história ao fim do longa.

Apesar de ser uma sequência, O exótico Hotel Marigold 2 é o tipo de filme que sobrevive sem a presença do primeiro e é ótima opção para assistir em família, já que conversa com o público de todas as idades. O elenco de peso, a mensagem por trás da trama, o visual da Índia e a cara Bollywood em alguns momentos são fatores primordiais para o sucesso da franquia.