Crise

Indômitos peemedebistas

O debate intrapartidário, por essa via entortada, até agora não produziu nada que diga respeito ao mandato outorgado pelo povo aos dois parlamentares.

Depois que perdeu o governo em que mandou e desmandou desde quando deixou de ser MDB, o PMDB maranhense também perdeu o rumo. Por falta de uma discussão democrática interna, para a qual sequer consegue reunir suas lideranças, o partido dos Sarney e do senador João Alberto virou um ringue na Assembleia Legislativa. Os deputados Roberto Costa e Andrea Murad voltaram, ontem, ao confronto, repetindo outras ocasiões. O debate intrapartidário, por essa via entortada, até agora não produziu nada que diga respeito ao mandato outorgado pelo povo aos dois parlamentares.
Em resposta a uma nota de Andrea, em que o acusa de tentar decidir sozinho o rumo do partido nas eleições municipais de 2016, Roberto Costa disse que a colega de PMDB não sabe nem onde é o endereço do partido, e se se perguntar- lhe o que significa o PMDB, ela não sabe. “Ela só age pela cabeça do pai, Ricardo Murad, e trata exclusivamente do interesse dele”. Contra-ataque de Andrea: “V. Exa. fala em humildade, mas V. Exa. não é nada em termos de humildade. Por militar no PMDB há muitos anos, se acha dono do partido a ponto de dizer quem deve ser candidato ou não”.
Outro ponto do discurso, de 30 minutos, de Roberto Costa, que Andrea disse ser muito tempo para debater assunto interno do PMDB e fazer acusação contra ela. “Eu não mereço tanto”, ironizou. Costa havia dito que “Andrea é muito nova e vem do DNA da arrogância do pai. Mas eu espero que ela refl ita, mude o comportamento, que dará bons frutos ao povo do Maranhão”. Do discurso de Andrea, extrai-se o seguinte trecho dirigido a Costa: “V. Exa. tem que entender que não é só por ser fi lho de João Alberto ou alguma coisa assim, que pode estar achando que manda nas pessoas e no grupo, desdenhando de seus membros”.
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