Em um trecho do livro intitulado My Fight/Your Fight (Minha luta, sua luta), divulgado pelo jornal New York Post, Ronda conta que perdeu o interesse em competir no judô devido à frustração por não ter conseguido a medalha de ouro na Olimpíada. Com o bronze e US$ 10 mil de premiação, ela mudou completamente de hábito, passou a morar em um carro e a usar uma combinação de maconha, álcool e analgésicos.

“O prêmio em dinheiro acabou rapidamente. Ela conseguiu um emprego de bartender em Los Angeles. Rousey começou a fumar e beber muito, muitas vezes começando o seu dia com um cigarro e um expresso de vodka. Ela desenvolveu um hábito de consumir uma combinação de maconha e Vicodin. Ronda dormia no carro e, quando achava um apartamento, tudo o que ela podia pagar era um estúdio pequeno. Em mais de uma ocasião, o esgoto saio do vaso sanitário e chuveiro. Chegava em casa do trabalho para um apartamento cheio com cheiro de merda. Não poderia ficar mais baixa”, relata.

Ronda Rousey estreou no MMA amador em 2010. Ela conquistou três vitórias até disputar a primeira luta profissional, um ano depois. Em 2012, Rowdy se tornou campeã do Strikeforce e migrou para o UFC com o cinturão. Desde então já foram cinco defesas de título bem-sucedidas. A próxima luta da campeã do peso galo será contra a brasileira Bethe Correia, no UFC 190, em agosto, no Rio de Janeiro.