É tudo ou nada

Amigos, o Moto tem hoje o jogo mais importante da temporada, desde que encerrou sua participação no Campeonato Estadual. Se vencer a Ponte Preta, no Castelão, o Papão, além de ficar com toda a renda líquida do jogo (deduzidas as despesas), vai esperar o reencontro da volta, em Campinas-SP, para tentar avançar à próxima fase […]

Amigos, o Moto tem hoje o jogo mais importante da temporada, desde que encerrou sua participação no Campeonato Estadual. Se vencer a Ponte Preta, no Castelão, o Papão, além de ficar com toda a renda líquida do jogo (deduzidas as despesas), vai esperar o reencontro da volta, em Campinas-SP, para tentar avançar à próxima fase da Copa do Brasil. Se isso ocorrer, também significará mais premiação da CBF por ter passado de etapa, entrando dinheiro suficiente para garantir os compromissos financeiros assumidos com a folha salarial do clube e mais tranquilidade para todo o grupo rubro-negro.
Agora, se perder por dois gols de diferença, acaba tudo. Automaticamente, férias para todos. As consequências serão as piores possíveis. O time encerrará suas atividades nesta temporada, ficará sem recursos até para liberar os próprios atletas e pessoal de apoio. Ou seja, a situação está mais ou menos assim: “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come”.
Portanto, está bem claro que a única saída é conquistar o resultado, não importa o placar. Isso pelo menos amenizaria a crise financeira e deixaria em aberta a definição do confronto para o próximo jogo no interior paulista.
Tecnicamente, é difícil fazer qualquer prognóstico sobre este jogo. O Moto vem de um campeonato em que teve bom desempenho e até andou perto de chegar à grande final, todavia, não vamos nos iludir, tem setores deficientes que espera-se a Ponte Preta não consiga explorar hoje. Porque, se o fizer, derrama o caldo, e fim de papo.
O Rubro-Negro, porém, não é só defeitos. Também tem suas virtudes. Possui pontos positivos que se forem utilizados neste primeiro duelo, poderá muito bem dar um “chega pra lá” na Ponte e ficar alimentando o sonho de derrubá-la. Ainda assim não será fácil, mas quem sabe, usando a mesma raça e aplicação tática adotada em Minas, na primeira fase, diante do bom time do Boa Esporte, o representante maranhense consiga surpreender aqueles que consideram o time paulista um autêntico favorito.
Não custa nada lembrar que a Macaca joga hoje com uma equipe mista, onde o grande nome é o conhecido Adrianinho, experiente meia-esquerda que, se não for bem marcado, pode desequilibrar, seja com um lançamento de primeira, um chute certeiro para o gol ou mesmo na cobrança de uma falta ou escanteio e que, por isso mesmo precisa ser vigiado o jogo inteiro.
Apesar de todos estes aspectos, ainda assim acreditamos que se o atual grupo aliar raça e técnica pode muito bem deixar o Castelão de cabeça erguida para satisfação de sua imensa e apaixonada torcida.
Providências
O presidente do Sampaio reconhece que as críticas feitas à produção do time nos últimos jogos faziam sentido e a torcida tinha lá suas razões. Por isso, além de mudar o comando técnico, continuou fazendo contratações. Até ontem já eram cinco caras novas para se juntar ao grupo que vai disputar a Série B do Brasileiro.
Retaguarda
Mais uma vez fica o alerta. O Sampaio pode fazer quantas contratações forem possíveis, mas se não arrumar essa dupla de zaga, nada feito. Até Edimar e Paulo César entrarem na sua melhor forma física e técnica, o setor central viverá momentos de pânico, porque Mimica não tem demonstrado muita insegurança, e Edivânio é muito inconstante.
Mistério
Como já é de praxe, o presidente do Sampaio continuava fazendo mistério, até ontem à tarde, sobre o nome do novo treinador. Quando menos se esperava, eis que Arlindo Maracanã foi anunciado na terça-feira como interino e ganhou destaque nas manchetes. Teve até gente afirmando que o veterano jogador deveria assumir em definitivo. Imaginem! Com todo o respeito, o próprio Arlindo sabe que ainda não está preparado para tamanha responsabilidade.
Calça arriada
O Imperatriz prometeu, mas não cumpriu. Ameaçado de não entrar em campo caso não efetuasse o pagamento da dívida com a federação (R$ 2.500 mais multa de R$ 5.000 do TJD), o clube tocantino garantiu que tudo seria resolvido após o jogo do último sábado, no Frei Epifânio. Só que Antonio Américo retornou da Imperosa sem nenhum centavo. E agora?
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