Mais um pré-candidato é anunciado à sucessão do prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior. O presidente da Câmara Municipal, vereador Astro de Ogum (PSL), também vice-prefeito da capital, promete entrar no páreo. Como se pode ver, a lista não para de crescer. Até o momento, há uma intensa movimentação intrapartidária ainda como consequência do “terremoto eleitoral” de 2014. Os 32 partidos se mexem, mas atentos à discussão sobre a reforma política que avança no Congresso, com a provável redução da farra de siglas.

Atualmente, já chega a dez o número de pretendentes à cadeira de Edivaldo Júnior, que sofre ataques de todos os lados, inclusive disfarçados em pesquisas. A fila anda, com Rose Sales, que acaba de trocar o PCdoB pelo PP; João Castelo, que avalia sair do PSDB; Roseana Sarney (PMDB), que não fala em candidatura, mas seu nome apareceu bem nas pesquisas; Neto Evangelista, que pode ser o nome do PSDB; Eliziane Gama, que está no PPS, mas vai migrar para a Rede Solidariedade, de Marina Silva; Gastão Vieira, que trocou o PMDB pelo Pros; Luís Fernando Silva, que preferiu o PSB ao PMDB; Ricardo Murad, do PMDB; deputado Wellington do Curso, que pode substituir Eliziane no PPS; e Natalino Salgado, atual reitor da UFMA, que logo mais estará fora do cargo.

Quando se fala em eleição 2016 em São Luís, uma verdade vem à tona.Nem tudo é real quando o assunto é disputar a prefeitura. Os 10 pré-candidatos podem ser menos da metade em condições de entrar no jogo. Mas tantos nomes têm espaço até para compactarem a eleição em poucas alianças fortes, a exemplo da disputa do governo em 2014, quando apenas Flávio Dino e Lobão Filho, com 125 partidos, eram considerados pelo eleitorado. Em 2012, pelo menos oito nomes disputaram a eleição de São Luís, mas apenas três: João Castelo, Edivaldo Júnior e Eliziane Gama empolgaram.