GENTE QUE FAZ

Conhecimento e comunicação: a chave de tudo

À frente do setor comercial do Jornal O Imparcial, a publicitária Thaís Luz fala sobre mercado, produto, consumidor e como lidar com um cenário de mudanças

Reprodução

Há 4 meses atuando como Gerente Comercial do grupo O Imparcial, a publicitária Thaís Luz, 27 anos, casada, e mãe de uma menina de 2 anos, exibe um sorriso largo quando fala da profissão que abraçou.

Graduada em Comunicação Social – Publicitária e Propaganda e Pós-graduada em Comunicação e Marketing Digital, além de comandar uma equipe no Jornal O Imparcial, ainda atua como professora universitária nos Cursos de Pós-Graduação da Faculdade Edufor em São Luís.

“No jornal O Imparcial faço parte de um grande desafio que é ressignificar e reestruturar a marca do jornal no mercado. O Imparcial vive hoje em 2 mundos: impresso e digital. Mas estamos migrando gradativamente para consolidar a marca do jornal no mundo digital”, disse a publicitária.

Como co-criadora de produtos e soluções digitais no Jornal, Thaís coordena uma equipe comercial que conta com 5 consultores de vendas, cada um especializado em uma frente. “De um lado, consultores especializados em vendas no jornal impresso, de outro, heads especialistas em produtos e soluções digitais”, explica.

Na entrevista a seguir ela conta mais sobre o trabalho que executa e os desafios da profissão. Confira!

Por que a publicidade?

Escolhi a profissão, pois acredito que existem 2 coisas fortes que movem o mundo: O conhecimento e a comunicação. Principalmente a comunicação com pessoas. A melhor maneira de ganhar o mercado é unindo conhecimento e aprender a comunicá-lo.

Ensinar pessoas é uma das minhas grandes paixões na vida, principalmente sabendo que o que eu ensino pode mudar a realidade da vida das pessoas. E escolhi me especializar na área de Comunicação e Marketing Digital justamente para trabalhar essa “metamorfose” que os mercados enfrentam hoje, aprendendo a se moldar a um novo cenário com incontáveis possibilidades que o mundo digital oferece.

Me baseio muito na tese de que nós seres humanos não somos mais híbridos, mas Cíbridos, estamos conectados o tempo todo com pessoas daqui e de todo o mundo segundo a escritora Martha Gabriel “Somos on e off ao mesmo tempo, é uma Simbiose que acontece quando nos conectamos com outras pessoas em dois espaços ao mesmo tempo, mundo real e mundo Digital”.

Qual a sua missão à frente do jornal O Imparcial?

É trabalhar justamente essa Cultura Digital moldando o Jornal a essa “metamorfose” imergindo em uma transformação da marca. Pegando uma história de marca de 93 anos e trazendo para um mundo cheio de possibilidades fazendo com que O Imparcial perdure ainda por longos e longos anos.

Sabe aquela história de que o jornal vai morrer, que já está ficando defasado?  assim como outros veículos de comunicação? Como especialista na área digital posso afirmar: As marcas, veículos, empresas e grandes negócios só morrem ou ficam defasadas no mercado quando não se adaptam as mudanças.

Eu levo comigo a seguinte premissa que só compreendi acompanhando e estudando o mercado: As marcas precisam estar onde as pessoas passam mais tempo conectadas! E isso acontece no ambiente digital. O maior desafio do jornal impresso é aderir às mudanças do mundo digital.

Como você vê o mercado publicitário hoje?

O mercado está cheio de desafios e grandes oportunidades de crescimento devido às possibilidades que o mundo digital proporciona. A maneira de se comunicar mudou e, consequentemente a de publicitar também. Precisamos entender o comportamento do novo consumidor e então, suas necessidades.

Como você encara o seu trabalho?

É um trabalho altamente desafiador e que requer muito planejamento, e muita pesquisa de mercado, do comportamento do consumidor, das inovações e do cenário em que vivemos hoje. Criar e desenvolver produtos e soluções digitais sem estudar o mercado, sem pesquisar, prototipar, testar e validar é como entrar no mundo às cegas sem saber onde está pisando, sem saber quais obstáculos vai encontrar pela frente.

Por isso eu digo que é realmente desafiador, pois ainda temos que contar com o espaço-tempo para desenvolver tudo e ainda com o “aqui, agora”, a aceleração do mercado e as novas necessidades e desejos dos nossos consumidores.

Qual o desafio do jornal impresso frente à modernidade?

O desafio é se adaptar a esse novo cenário digital de inovação e tecnologia sem perder sua missão, visão e valores, a essência e a credibilidade que o sustentaram até hoje.

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