Saiba a melhor forma de usar o dinheiro do saque do FGTS
Confira orientações para quem está em situação de inadimplência, de equilíbrio financeiro e também para quem já tem o hábito de investir

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O Governo Federal oficializou nesta quarta-feira (24) a liberação do saque das contas ativas e inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). A previsão é injetar R$30 bilhões na economia do país para estimular o consumo.
O chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, confirmou que haverá um limite de R$ 500 por conta, portanto um trabalhador que tenha duas contas inativas e uma ativa, poderia sacar, no máximo, R$ 1.500.
Essa renda extra pode vir em boa hora, mas é preciso cuidado para não colocar em risco a reserva financeira construída após meses – ou anos – de trabalho. “Muitas pessoas usam rendas extras sem considerar sua situação financeira atual. Infelizmente, isso é comum”, conta o presidente da DSOP Educação Financeira, Reinaldo Domingos.
De acordo com o educador, a decisão de sacar o FGTS ou não vai depender justamente da situação financeira em que a pessoa se encontra. “Se você está em uma situação financeira confortável, a melhor orientação é tirá-lo imediatamente da conta corrente e direcioná-lo para uma aplicação que tenha melhores rendimentos”.
Confira orientações para quem está em situação de inadimplência, de equilíbrio financeiro e também para quem já tem o hábito de investir:
Em situação de inadimplência
Caso o valor resgatado seja suficiente para quitar a dívida em atraso totalmente, é interessante agir dessa forma. Mesmo assim, é válido negociar e conseguir descontos, diminuindo parte da dívida, para então fazer o pagamento à vista. Por outro lado, se não for para quitar 100% da dívida, é mais interessante investir o valor e para ter força para negociar no futuro.
De uma forma ou de outra, o principal a ser feito nessa situação delicada é se educar financeiramente, ou seja, mudar seu comportamento para não mais retornar à inadimplência. O primeiro passo é olhar para a sua situação de forma honesta e levantar todos os números, traçando um planejamento para renegociar a dívida – agora ou no futuro – em parcelas quem respeitem o orçamento mensal.