Negócios

Ideias de negócios para quem quer empreender

Se você está pensando em abrir seu próprio negócio, não deixe de conferir as dicas de O Imparcial sobre as tendências de mercado em 2017

Até o momento, 40 instituições financeiras já se habilitaram para operar com a linha. (Foto: Divulgação).

Crise econômica nem sempre é sinônimo de tempo ruim para os negócios. Historicamente, durante os períodos de recessão foram berços para imensas atividades comerciais que geraram verdadeiros impérios empresariais. Em meio ao risco de empreender nestes períodos, é preciso habilidade e confiança para alcançar resultados positivos, percebendo oportunidades e mercados com possibilidade de crescimento.

“Enquanto muitos olham a crisecomo algo ruim, é preciso entender que é justamente com os problemas que surgem oportunidades”, afirma Fabiano Nagamatsu, consultor do Sebrae. Com medo desses riscos, muitos donos de negócio adotam o “comportamento de manada”: quando todo mundo cruza os braços, esse tipo de empreendedor faz o mesmo. Quando essas mesmas pessoas saem correndo para abrir um negócio, ele novamente segue o comportamento delas.

Destacando-se da manada de empreendedores, é possível perceber o lado positivo da crise econômica: o surgimento de novas necessidades e, portanto, novos negócios, diz Marcelo Veras, CEO da Inova Business School.

Continua animado para abrir seu negócio? Confira a lista preparada pela equipe de O Imparcial com mercados considerados potenciais apesar da crise e da diminuição na oferta de crédito.

Comida prática

Com crise ou sem crise, o setor de alimentação continua faturando. Mas os consumidores podem poupar idas a restaurantes em prol de opções mais modestas. Por isso, a dica é buscar algum negócio no setor que facilite a vida do cliente (e que seja financeiramente mais viável). Por exemplo, ao invés de ele ir a restaurante para comer uma salada, o que envolve deslocamento e um preço alto, ofereça uma salada pronta, vendida em supermercados.

Fintech

O termo deriva da associação das palavras finanças e tecnologia, usado principalmente para se referir a startups. É uma das áreas mais promissoras para 2017, seguindo um movimento que começou em 2015. São exemplos de empresas na área o NuBank, o GuiaBolso e a ContaAzul, que estão solidificando mercado a partir de demandas por serviços financeiros personalizados e de baixo custo.

Treinamento em vendas e relacionamento com cliente

Todo negócio procura vender mais durante a recessão. Nessa empreitada, alguns percebem que talvez precisam aprender a arte da negociação comercial. Quem tem esse conhecimento e consegue compartilhá-lo pode montar um negócio sobre ensinar a vender. Não se trata somente de vender mais, e sim vender melhor. Por isso, um empreendedor que ensine não só a vender, mas também a fazer o pós-venda, encontra boas oportunidades. É algo de que muita gente fala, mas existem poucos que conseguem ensinar o relacionamento com o cliente de uma forma direta e assertiva, com ações práticas, gerando lucro a consultor e cliente.

Microfranquias

O desemprego deve gerar uma onda de novos empreendedores, alguns por necessidade e outros por oportunidade. Com pouco capital, muitos devem escolhem o formato das microfranquias. Com um grande número de profissionais desligados das empresas e poucas novas vagas haverá uma grande procura por franquias de baixo custo. O ponto de atenção, apontam consultores, é buscar segmentos que o empreendedor conheça bem, ou tenha tido experiências anteriores de trabalho.

Grandes franquias

O setor de franquias cresceu 11% em 2016, se comparado ao ano de 2015.Em comparação com um negócio próprio, o
franqueamento costuma ser mais seguro, uma vez que o franqueador já possui o know-how sobre a área de atuação da franquia. O grande problema, apontam especialistas, é que há um investimento inicial alto e, às vezes, é preciso buscar um sócio. Ter uma marca conhecida do público também pode ajudar em épocas de crise, já que construir uma nova marca pode ser mais difícil.

Negócios com potencial de exportação

O dólar alto abriu novas possibilidades para as empresas com potencial de exportação. O Mercado doméstico desaquecido também “empurra” as empresas buscar mercados fora do seu país. “Para quem produz ou presta serviços tecnológicos é um prato cheio”, diz o consultor Alberto Saade. Artesanato, pequenas confecções e até serviços de programação e web desing podem ter maiores chances de serem mais exportados com o dólar valorizado, sendo passíveis de captação de clientes estrangeiros.

Economia de energia

Na mesma linha de poupança de gastos e redução do uso de insumos, reduzir o custo da salgada conta de luz é uma grande preocupação dos negócios. O empreendedor inovador, que tem conhecimento de hardware e de serviços na nuvem, possui uma boa oportunidade de startup nas mãos. Soluções de economia de energia que possam ser acopladas a hospitais, condomínios, universidades e órgãos públicos têm um apelo tanto pela redução de custo, que é o foco da grande maioria dos empresários, quanto pela sustentabilidade.

Divulgação e conteúdo para pequenas e médias empresas

Um ponto de deficiência em muitos empreendimentos iniciais é a falta de uma divulgação eficiente. Por isso,
empreendedores com experiência em comunicação podem encontrar um mercado ainda pouco desenvolvido: o de
assessoria especializada no setor das PMEs. O trabalho de marketing se relaciona com o da produção de conteúdo, algo muito requisitado pelos consumidores de um negócio. Não se trata apenas de realizar anúncios publicitários de um produto de beleza, por exemplo, mas também gerar informação que ajude o cliente no seu dia a dia, como os
benefícios de cuidar da estética. Não há muitas pessoas ou negócios que consigam gerar um conteúdo relevante e
que, ao mesmo tempo, agrade as pessoas. É uma oportunidade excelente a profissionais de
comunicação e para aqueles que conhecem as abordagens comerciais mais efetivas.

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