MERCADO DE TRABALHO

Pessoas desocupadas ou subocupadas chegam a 16,4 milhões

Pesquisa Nacional De Domicílios (PNAD), realizada pelo IBGE, apresentou os novos indicadores do mercado de trabalho.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou nesta quinta-feira, dia 13, os novos indicadores do mercado de trabalho, por meio da Pesquisa Nacional de Domicílios (PNAD – Contínua). A pesquisa identificou que o Brasil possui 166,3 milhões de pessoas aptas a trabalhar (entre 14 anos ou mais), sendo que 10,7% destas pessoas gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho, ou que procuraram e, no entanto, não estavam disponíveis para trabalhar.
Durante a pesquisa, foram subdivididas em categorias as taxas de identificação, denominadas como: taxa combinada da subocupação por insuficiência de horas e da desocupação – pessoas ocupadas com uma jornada de menos de 40 horas semanais, mas que gostariam de trabalhar em um período maior – e a taxa combinada da desocupação e da força de trabalho potencial. Por fim, apresentou-se a soma destas duas taxas, que visa medir como um todo a subutilização da força de trabalho.
O conjunto de indicadores também integram informações sobre as horas trabalhadas, empregadores e contas-próprias com CNPJ, número de trabalhos, tempo no trabalho, entre outros. No 2º trimestre de 2016, dentre os 3,7 milhões de empregadores, a pesquisa mostrou que, para 3,1 milhões deles, o empreendimento em que trabalhavam na semana de referência contava com esse registro, ou seja, 84,2%. Os maiores percentuais de trabalhadores por conta própria ou empregadores com registro no CNPJ foram o comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (15,6%); e Alojamento e alimentação (15,0%).
Cerca de 2,5 milhões de pessoas (que correspondiam a 2,8% dos ocupados) tinham dois ou mais empregos. Há quatro anos, esta estimativa representava 3,5% dos ocupados. No 2º trimestre de 2016, cerca de 70% das pessoas ocupadas estavam há pelo menos dois anos no trabalho. Este movimento de alta desta estimativa coincide com início da atual crise econômica que o país atravessa, o que leva a concluir que o aumento da participação de trabalhadores com dois anos ou mais de permanência no trabalho pode ter se dado em função da não entrada de novos trabalhadores no mercado de trabalho.
Esfera do emprego dos militares ou empregados do setor público – No segundo trimestre de 2016, aproximadamente 53,8% dos 11,3 milhões de ocupados na semana de referência como militares ou empregados do setor público estavam na esfera municipal. Cerca de 31,4% atuavam na esfera estadual e 14,8% na federal.
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