VENDAS

Comércio para o Dia das Crianças será afetado pela greve dos bancos

O impacto disso já é refletido no comércio, segundo os vendedores, que confirmam as previsões de queda nas vendas por conta da greve dos bancos

Os mais de 20 dias de greve dos bancários começam a gerar prejuízos ao comércio. No período que antecede o Dia das Crianças, época de grande movimentação no setor, os lojistas estão com baixas expectativas para a data, como comenta o superintendente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Maranhão (Fecomércio), João Torres.
“Vivemos um período econômico bastante complicado, onde o comércio busca a retomada das vendas após um longo período de recessão e queda nas receitas. O Dia das Crianças, por exemplo, se aproxima gerando expectativas positivas nos empresários do segmento, que veem nas datas comemorativas o caminho para otimizar as vendas. No entanto, as dificuldades bancárias enfrentadas pelos consumidores podem ser prejudiciais para as vendas neste momento. Tradicionalmente, os meses de setembro e outubro são períodos em que o consumidor tenta quitar suas dívidas e recuperar o crédito, já visando as compras de final de ano”, aponta João Torres.
De acordo com o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas de São Luís (CDL) não existem meios para driblar a crise gerada com a greve dos bancários.
“Estima-se que com essa greve, tenhamos o pior Dia das Crianças para o comércio. Haja vista que as pessoas estão impossibilitadas de pagar contas em atraso, cartão de crédito e efetuar alguns saques. Com isso esperamos baixas vendas durante o período”, comenta Fábio Ribeiro presidente da CDL.
Tais previsões são confirmadas pela vendedora de uma loja de brinquedos em um shopping, Jeanise Dutra. Para a vendedora, caso a greve perdure, pode afetar diretamente as vendas, e já esperando essa redução, as lojas reduziram os estoques.
“De uma certa forma, a gente sente que vai sofrer porque muitas pessoas dependem dos bancos. O impacto disso já é refletido. Tivemos uma queda de 50% nas vendas. Nesta época já era para as lojas estarem cheias. Com isso tivemos que reduzir nosso estoque”, explica a vendedora.
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