JULHO

Custo da cesta básica tem aumento de 4,38% em São Luís

Pelo segundo mês seguido, feijão, manteiga e leite elevam o custo da cesta básica. Em São Luís, o arroz teve o menor aumento

O custo do conjunto de alimentos básicos aumentou em 22 das 27 capitais do Brasil em julho, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). As maiores altas ocorreram em Boa Vista (8,02%), João Pessoa (5,79%), Manaus (5,27%) e Maceió (4,50%). As retrações foram verificadas em Florianópolis (-4,35%), Belo Horizonte (-0,64%), Belém (-0,60%), Porto Velho (-0,56%) e Brasília (-0,23%). 
São Paulo foi a capital que registrou o maior custo para a cesta (R$ 475,27), seguida de Porto Alegre (R$ 468,78) e Rio de Janeiro (R$ 448,28). Os menores valores médios foram observados em Natal (R$ 362,63) e Rio Branco (R$ 371,94). 
Em São Luís, o valor da cesta básica, em julho, foi avaliado em R$ 384,63, uma variação mensal de 4,38%. O custo corresponde a 47,51% do salário mínimo. Ainda assim, a cidade figura entre as seis com valor mais baixo, entre as capitais pesquisadas no país.
Entre janeiro e julho de 2016, todas as cidades acumularam alta. As maiores variações foram observadas em Goiânia (26,49%), Aracaju (24,05%) e Boa Vista (21,69%). Os menores aumentos ocorreram em Florianópolis (4,49%), Curitiba (7,26%) e Manaus (9,91%). 
Com base na cesta mais cara, que, em julho, foi a de São Paulo, e levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas de um trabalhador e da família dele com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Em julho de 2016, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.992,75, ou 4,54 vezes o mínimo de R$ 880,00. Em junho, o mínimo necessário correspondeu a R$ 3.940,24, ou 4,48 vezes o piso vigente.
Comportamento dos preços
Em julho, houve predominância de alta no preço do leite, arroz, feijão, café em pó e da manteiga. Já batata, pesquisada na região Centro-Sul, óleo de soja e tomate tiveram o valor reduzido na maior parte das cidades.
O valor do leite seguiu em alta em todas as cidades, devido à menor oferta, à elevada demanda e aos altos custos de produção. Os maiores aumentos ocorreram em Cuiabá (28,89%), Vitória (26,70%), Teresina (21,75%) e no Rio de Janeiro (17,49%). As menores taxas foram observadas em Macapá (3,57%), Aracaju (3,79%) e Manaus (3,86%).
O quilo do arroz ficou mais caro em 26 cidades, exceto em Salvador, onde o preço do produto não variou. As taxas oscilaram entre 0,98%, em São Luís, e 24,04%, em Boa Vista. Entre os motivos da alta estão a demanda aquecida das indústrias e a baixa oferta. Os produtores procuraram vender pouco e manter o estoque, por causa da expectativa de maior aumento de preço.
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