TENDÊNCIA
Mercado de seguros tem potencial de expansão
Seguro firma-se como item de primeira necessidade e assume curva ascendente no cenário da crise
Contratar um seguro é um hábito cultural que vem crescendo aos poucos no Brasil, na contramão de cenários econômicos instáveis em que o consumidor busca alternativas para conter os gastos. Este ano, a tendência, claro, é que muitas famílias e empresas façam cortes em seus orçamentos e mantenham apenas os serviços essenciais. Nesse contexto, o seguro vem se firmando como um item de primeira necessidade, pelo fato de proteger, entre outras coisas, o patrimônio, a saúde e a vida dos indivíduos.
Em qualquer situação da vida, os momentos difíceis podem se tornar excelentes oportunidades de crescimento. Para as empresas de seguros não é diferente. Aproveitar a crise econômica para aprimorar os processos, corrigir erros de gestão e adequar o empreendimento à realidade de um mundo competitivo não só pode ajudar o empreendedor a superar o momento difícil como também fazer com que o negócio que está administrando seja fortificado e mais produtivo, ao fim do período de turbulência.
Pegando carona nas perspectivas positivas do setor e vislumbrando crescimento acima de dois dígitos para o próximo semestre, a Terra Viva Seguros, por exemplo, acaba de lançar, em Belém, um Salão de Negócios como estratégia para dinamizar o mercado da região. O diretor geral, Marco Silva, revela que um planejamento estratégico foi feito justamente visando ao período pós-crise, em um momento em que grande parte das empresas entrou em uma área de retração de investimentos.
“Não dormimos no ponto. Muito pelo contrário, estamos usando de nossa criatividade e conhecimento do mercado para fazer a coisa certa e ampliar mercados, pois uma coisa é verdade: quando a crise passar, quem preparou seu terreno sairá na frente. Estamos em um setor promissor e que assume um comportamento que, digamos assim, vai na contramão da crise”, diz Marco Silva.
Com 25 anos de mercado, a Terra Viva, empresa genuinamente maranhense, vem se destacando entre as outras nos estados onde atua. Tem braços em Imperatriz (MA) e Parauapebas (PA). Em breve, estará em Canaã dos Carajás (PA) e em Recife. Ao longo de sua trajetória no mercado, tornou-se líder regional no segmento Saúde, com uma carteira de 35 mil vidas seguradas.
Se em qualquer época é preciso planejar, em tempos de crise o planejamento pode figurar como uma verdadeira tábua de salvação. “É a partir dele que as projeções poderão ser feitas, que emergências poderão ser antecipadas e as soluções poderão ser previstas. É assim que funciona, pois ter o foco voltado para a realidade financeira da empresa e buscar as perspectivas para os próximos meses permitirá que o empresário trace estratégias de sobrevivência e que potencializem o próprio negócio”, reforça o consultor de negócios Ricardo Carreira, que na internet dá dicas de como superar a crise financeira brasileira.
Em mercados desenvolvidos, o seguro possui um papel importantíssimo como formador de poupança nacional. Grande parte das reservas das seguradoras é investida em itens ligados à melhoria da infraestrutura dos países. O seguro tem uma função social e, no Brasil, não deveria ser diferente.
O setor é fundamental, até mesmo em situações catastróficas, como o rompimento da barragem de Mariana (MG), por conta de ser um segmento extremamente sólido e capaz de fazer frente aos mais diversos riscos, garantindo a continuidade de negócios e a reposição de bens, além dos benefícios proporcionados pelos seguros de saúde e vida dos indivíduos.
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