MV STELLAR BANNER

Meta é retirar combustível do navio encalhado no Maranhão na próxima semana

De acordo com o Almirante Newton, é preciso, antes, ter a garantia de que o procedimento poderá ser feito com total segurança

Reprodução

Na tarde desta segunda-feira (02), o Almirante Newton, da Marinha, informou à imprensa que a meta é retirar até o dia 10 de março o combustível do navio sul-coreano MV Stellar Banner, que está encalhado em um banco de areia na Baía de São Marcos, no Maranhão, desde o dia 24 de fevereiro.

De acordo com o Almirante, é preciso, antes, ter a garantia de que o procedimento poderá ser feito com total segurança.

O MV Stellar Banner está encalhado em um banco de areia na Baía de São Marcos, no Maranhão, desde o dia 24 de fevereiro.

O Almirante afirma que toda a operação envolvendo o navio está sendo feita de acordo com as prioridades. “A prioridade 1 é a vida. O que foi feito? Os tripulantes e o comandante saíram do navio. Então, não temos mais risco à vida. Prioridade 2: o que pode impactar no meio ambiente? O óleo é o principal elemento contaminante. Ele vai ser retirado do navio e nos vamos ficar com um navio que, sofrendo qualquer tipo de avaria, qualquer outro problema, ele não terá mais óleo pra contaminar, esse é o passo seguinte. E, o terceiro e último passo, é a gente fazer a salvatagem do navio. Isso envolve a retirada de carga ou não, isso está sendo calculado”, disse o oficial.

Os esforços, neste momento, estão sendo na identificação da proporção dos danos sofridos pelos navios, para isso, já existem mergulhadores realizando inspeções no casco da embarcação. Outras medidas também já estão sendo tomadas. “Existe um sistema de simulação que está sendo desenvolvido pra que a gente possa analisar qual a melhor forma de fazer o navio reflutuar”, informou o Almirante Newton.

“O navio teve uma colisão com um banco de areia ou com alguma outra coisa no fundo do mar. São quase 400 mil toneladas impactando com a alguma coisa. Então, temos que analisar como está a estrutura pra que a gente possa fazer a parte do plano de reflutuação do navio. Não é uma situação simples”, completou o Almirante.

De acordo com as análises realizadas até agora, as maiores avarias devem estar concentradas no fundo da embarcação, exatamente a área que está em contato com a areia, o que complica o trabalho dos mergulhadores.

Em relação à retirada da carga do navio, prevista para a próxima semana, está sendo realizado um plano que, de acordo com o Almirante Newton, depende de outros fatores. “Quais são os navios que virão para que a gente possa retirar o óleo e passar pra esse navio? Cada navio tem uma diferença. Cada navio que vier nós vamos fazer um tratamento diferente. Para tirar o bunker, é um tipo de bomba e um tipo de material [necessário], pra tirar o diesel e o óleo lubrificante são outros tipos de materiais [necessários]”, explicou o oficial.

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