MARANHÃO

Marinha informa que navio encalhado continua sem vazamento de óleo

O monitoramento tem sido realizado por meio das aeronaves e embarcações nas proximidades do navio

Foto: Thayane Maramaldo

A Marinha do Brasil (MB) informou neste sábado (14) que a situação do navio MV Stellar Banner, que está encalhado em um banco de areia na Baía de São Marcos, no Maranhão, é estável e que não foram observados vestígios de óleo na área. O monitoramento tem sido realizado por meio das aeronaves e embarcações nas proximidades do navio.

As informações foram passadas pela Marinha após reunião de coordenação na Capitania dos Portos do Maranhão (CPMA), com a participação de representantes da Vale S.A, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Gerência Ambiental do Porto do Itaqui, Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Agentes Marítimos.

A Marinha informou ainda que a transferência de óleo entre o ALP Defender e NM Stellar Iris, que ocorreria ontem, foi adiada devido à forte correnteza e movimentação relativa entre os navios. Um novo Plano de Transferência está em elaboração e será submetido à aprovação das Autoridades Ambiental e Marítima.

Quanto à água que entrou no navio, “foram realizadas sondagens nos porões do Navio Stellar Banner e não foi identificada alteração no volume de água embarcada. Foi iniciada a drenagem da água residual do porão nº 4 no NM Stellar Banner e não foi observada alteração em sua coloração”, disse a Marinha.

Após a retirada do óleo combustível da embarcação, será realizado o Plano de Salvatagem do navio, para que ele seja desencalhado e retirado do local.

De acordo coma Marinha, uma grande equipe tem participado das operações envolvendo o Stellar Banner.

“No momento, estão sendo empregados 255 militares da MB, além dos seguintes meios: Navio de Apoio Oceânico “Iguatemi”; Navio Hidroceanográfico “Garnier Sampaio”; um helicóptero UH-15 com Grupo de Busca e Salvamento (GSAR) embarcado; e quatro embarcações da Capitania dos Portos do Maranhão. Outros meios aéreos envolvidos: um He S-76 operado pela Vale S.A e uma aeronave Poseidon do Ibama. Além disso, atuam no local do encalhe: dez rebocadores (sendo quatro dotados com materiais para combate à poluição por óleo); um drone com câmera térmica; quatro embarcações de suporte às atividades de contingência de derramamento de óleo (OSRV), quatro PSV e um OSV. Os órgãos e empresas envolvidos permanecem em estreita coordenação com a Autoridade Marítima, no intuito de solucionar o ocorrido com a brevidade possível, obedecendo normas e procedimentos de segurança, priorizando a mitigação de riscos à poluição e navegação.”

Marinha do Brasil

*Com informações da Marinha

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