A aeronave Poseidon, utilizada pelo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para detectar possíveis vazamentos de óleo do Navio MV Stellar Banner, sobrevoou, durante a manhã de ontem, sexta-feira (28), a área em que a embarcação está encalhada e avistou uma mancha fina de óleo com raio de aproximadamente 830 metros.

O cálculo do volume de óleo residual que saiu do porão da embarcação será realizado.

De acordo com equipe especializada da Ardent Global Marine Services, contratada pela empresa responsável pelo navio, os tanques de combustíveis estão intactos. A casa de máquinas está seca e os motores de geração de energia estão em funcionamento. Outros voos foram realizados com o objetivo de monitorar a mancha.

De acordo com informações do Marcelo Amorim, coordenador geral substituto de emergências ambientais do Ibama, a mancha é resultado da lavagem de porão, ou seja, é resíduo. “Podemos confirmar que não há nenhuma vazamento de óleo. No máximo é uma lavagem de porão, uma sujeira, que é completamente diferente de vazamento. Não estamos falando da sensibilidade do olho humano, estamos falando de um equipamento que dá 100% de garantia. Então não há indícios de vazamento de óleo da embarcação”.

A informação foi confirmada através de nota enviada pelo Ibama à imprensa. Confira a nota na íntegra:

“Aeronave equipada com sensores para detecção de óleo sobrevoou na manhã desta sexta-feira (28/02) a área em que a embarcação MV Stellar Banner está encalhada e detectou uma mancha fina de óleo com raio de aproximadamente 830 metros. O cálculo do volume de óleo residual que saiu do porão da embarcação será realizado nas próximas horas. De acordo com equipe especializada contratada pela empresa responsável pelo navio, os tanques estão intactos. A casa de máquinas está seca e os motores de geração de energia estão em funcionamento. Estão programados pelo menos outros dois voos para a tarde de hoje com o objetivo de monitorar a mancha.”