Chefs maranhenses ensinam a produzir bebidas, saladas e massas
Os alimentos plantados e colhidos em Itapecuru-Mirim são utilizados para gerar pães, massas, receitas vegetarianas, low carb e demais pratos contemporâneos
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Reprodução
Um grupo de chefs maranhenses ofereceram oficinas de produção culinária para o Assentamento Cristina Alves, em Itapecuru-Mirim. A iniciativa faz parte do projeto “Da semente ao sorriso“. A comunidade produz alimentos genuinamente maranhenses provenientes da horta orgânica, como: Vinagreira, Azeite de babaçu, Mesocarpo de babaçu, Massa de mandioca seca e fresca, Arroz torrado, entre outros.
A proposta é ensinar a comunidade a utilizar os alimentos plantados e colhidos na região para gerar pães, massas, receitas vegetarianas, low carb e demais pratos contemporâneos.
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A oficina de pães foi ministrada pela gastrônoma Flávia Moraes, participaram crianças de 8 a 16 anos. Eles utilizaram vinagreira, mesocarpo e castanha do babaçu para a produção de pães de forma.
A padeira, que já ministrou outros cursos em São Luís, afirma que o mais gratificante de trabalhar como voluntária neste projeto é contribuir para geração de renda, além de despertar a vontade de ser gastrônomo e cozinheiro.
“É inexplicável a sensação de quem se doa a esse tipo de projeto. Quem venham mais, muito mais projetos como o de hoje. Tivemos um dia maravilhoso.” afirma, Flávia.
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O Chef Rafael Libério ministrou a oficina de “Petiscos, saladas e bebidas“, voltado para utilização de broto da palmeira (palmeirinha), flor de jambu e o limãozinho para produzir garrafada.
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A turma também desenvolveu entradas e saladas com coração da bananeira, couve, alface temperados com molho de azeite de babaçu.
O Chef acrescenta que é muito importante dar uma nova perspectiva para alimentos que parecem banais. Ele citou o exemplo da berinjela, que pode ser explorado em diversas formas. Na oficina, desenvolveram o chips de berinjela, salada com berinjela grelhada e a pasta “Baba ganoush“.
“Como cozinheiro é enriquecedor trabalhar em experiências como esta porque sempre encontramos novos ingredientes e desafios. Além disso, enquanto cidadão é uma oportunidade de retribuir, ensinar e aprender.” reitera Rafael Libério.
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O projeto é idealizado pela AMAC (Associação Maranhense de Artesãos Culinários) com atuação efetiva da UFMA, Embrapa e outras instituições de ensino e pesquisa. Em breve, será desenvolvido em outras comunidades maranhenses.