Catirina: Sabores e aromas da cerveja artesanal maranhense
Catirina é a criação maranhense que chegou para ser inesquecível assim como o bumba-meu-boi
Cerveja geladinha é uma paixão nacional. Por mais que não seja um produto brasileiro, não é possível pensar em Brasil deixando os famosos botecos de lado. Nos últimos anos, as pessoas têm procurado saber mais sobre o assunto e experimentar cervejas encorpadas e artesanais. Dependendo a imaginação, é possível criar receitas muito interessantes de cervejas artesanais.
Catirina é a criação maranhense que chegou para ser inesquecível assim como o bumba-meu-boi. Não é possível vir ao Maranhão durante as festas juninas e não se apaixonar, da mesma forma, quem prova a cerveja Catirina já ama. A ideia da cerveja que homenageia a cultura do estado é de Marcos Figueiredo que é engenheiro químico e resolveu empreender no ramo das cervejas artesanais.
O processo da receita é bem simples, mas requer muito cuidado e atenção, como toda cerveja artesanal. A marca tem três tipos de Catirina: Blond Ale que é feita com malte de cevada, lúpulo, levedura, água e mel de abelha tiuba; IPA (Indian pale ale) leva malte de cevada, levedura, água e uma carga grande de lúpulo que remetem aroma de maracujá; e RIS (Russian Imperial Stout) que leva vários tipos de maltes especiais, dentre eles os torrados, que remetem ao aroma e sabor de café e chocolate e adição de café da espécie Catuaí vermelho e amarelo (torra média) na maturação.
A RIS é lançamento e vai começar a ser vendida agora nos bares que já vendem Catirina. Pela alta complexidade, a cerveja leva 70 dias para ficar pronta, enquanto as outras levam 35 dias. A porcentagem de álcool também é diferente. A Blond Ale tem 5.3% de álcool, IPA 6.5% e RIS 11%. A RIS é a versão morena da Catirina para completar o trio com a ruiva IPA e a loira Blond.
A produção é feita na Cervejaria ScheppsBier, que também produz a cerveja artesanal Schepps. O processo começa desde a escolha dos grãos que são importados. Depois de moídos, são cozidos de 65° para cima e depois resfriados abaixo de 30°. Aí começa a parte da fermentação e maturação que é quando a cerveja ganha suas características.
O preço da garrafa da cerveja varia de R$ 18 a R$ 25 dependendo do bar onde é encontrada. É vendida no Soul Lounge Bistrô (Av. Litorânea), Santê (Av. dos Holandeses no centro comercial do Zuky), Espaço Fanfarra (Turu) , depósito O Cabeludo (Recanto dos Vinhais), Z-18 Pub (Barreirinhas), Beertap (Península). Aos domingos é vendida na Feirinha São Luís, na Praça Benedito Leite por R$ 8 o copo de 400 ml.
Instagram: @cervejacatirina