A participação feminina nos esportes
Por muito tempo, até meados do século XX, mulheres brasileiras foram proibidas de praticarem esportes.
A Declaração Universal dos Direitos Humano, promulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1948, teve como proposta incondicional a igualdade de gênero. Mesmo assim, apesar dos avanços dos últimos anos, a desigualdade entre gêneros ainda é evidente no mundo contemporâneo.
No esporte, uma das práticas que refletem o comportamento social de uma nação, no entanto, a diferença foi, durante muito tempo evidenciada pela discriminação, fruto do machismo. Os tempos mudaram, os protestos e reivindicações produziram efeitos e nos dias atuais os esportes cresceram a participação feminina, embora ainda não seja dado o incentivo e a inclusão que a mulher merece nesse universo esportivo.
Até meados do século XX no Brasil, as mulheres chegaram a ser proibidas de praticar esportes, vistos, por parte da sociedade, como exclusivos apenas por homens. Ainda bem que isso foi mudando e hoje, depois de muitas lutas e reivindicações o esporte feminino e masculino já caminham no sentido de que num futuro não muito distante fiquem em pé de igualdade.
No Dia Internacional da Mulher, vale a pena mostrar que apesar dos baixos investimentos no esporte feminino, elas não precisam mais provar o quanto são capazes em praticamente todas as modalidades até então praticadas apenas pelos homens no mundo inteiro.
Foram várias as mulheres que se destacaram no esporte mundial e aqui vamos citar algumas em homenagem à data:
1 – Serena Williams, norte americana, uma das maiores tesnistas do mundo com mais de duas dezenas de títulos de Grand Slams, além de um ouro olímpico no simples;
2- A romena Nadia Comaneci entrou para a história do esporte mundial quando tinha apenas 14 anos, tornando-se uma das maiores esportistas de todos os tempos, colecionando medalhas de ouros olímpicos e dois mundiais. Conquistou a primeira nota 10;
Hortência e Marta mudaram a história feminina
3 – Quem viu a brasileira Hortência jogar basquete se emocionou. Ela participou dos anos dourados da Seleção feminina, conquistando um Mundial, um Pan-Americano e uma prata olímpica. Não por acaso foi chamada de “Rainha do Basquete Brasileiro”;
4 – Maria Esther Bueno foi o maior nome do tênis feminino brasileiro e se destacou antes da era aberta da modalidade. Foram sete títulos de Grand Slams no simples e 11 nas duplas;
5 – A alagoana Marta Vieira da Silva está para o futebol feminino como foi Pelé para o masculino. Defendendo clubes, ela ganhou praticamente tudo. Na Seleção Brasileira foi titular absoluta, fez gols espetaculares e é a única jogadora de futebol que conseguiu ganhar cinco vezes consecutivas o prêmio da FIFA à melhor jogadora do mundo e, oito anos depois, ela recebeu outro.
6 – Babe Didrikson, destaque no começo Século XX, participou das Olimpíadas de 32 em três modalidades diferentes e foi campeão no lançamento de dardo e nos 80m com barreiras, além de ficar com a prata no salto com altura. Depois se destacou no golfe, sendo uma das pioneiras no esporte feminino mundial. Para completar, ainda jogava beisebol e basquete.
7 – Moradora da favela carioca Cidade de Drus, Rafaela Silva foi a primeira judoca brasileira a ser campeã mundial e olímpica. Sagrou-se campeã mundial de judô em 2013 e a medalha de ouro olímpica, praticamente no quintal de casa, no Rio de Janeiro, em 2016.
8 – Maria Emma Hulga Lenk Zigler foi uma pioneira na natação, a única mulher brasileira a ser introduzida no Hall da Fama. Lenk foi a primeira nadadora do Brasil a estabelecer um recorde mundial. Inventou o nado borboleta, quando disputou uma prova de nado de peito nos Jogos Olímpicos de 1936.
9 – Sem dúvida, a brasileira Fabiana Murer foi uma das melhores atletas do mundo. Campeã mundial e pan-americana de salto com vara, além de recordista brasileira e sul-americana, a nº1 do mundo no ranking da IAAF de 2014
10 – Miraildes Maciel Mota, carinhosamente chamada de Formiga foi uma das mais destacadas e premiadas jogadoras de futebol de campo. Foram 7 edições dos Jogos Olimpicos (1996, 2000, 2004, 2008, 2012, 2016 e 2020).
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