temporada 2023

Com sucesso de times que viraram SAF, mais dirigentes buscam adotar modelo

Equipes que venderam suas ações a investidores subiram da Série B para a Série A do Brasileirão.

O único outro time brasileiro de projeção nacional que se converteu em SAF foi o Botafogo, que já estava na Série A e cuja venda completará um ano em março. (Foto: Divulgação)

As vantagens e desvantagens do modelo de administração SAF (sociedade anônima de futebol) têm sido discutidas nos últimos dias por dirigentes e pela imprensa esportiva do Brasil depois de que Cruzeiro, Vasco e Bahia, três clubes que se tornaram SAF, conseguiram subir da Série B para a Série A do Campeonato Brasileiro na temporada 2023.

O único outro time brasileiro de projeção nacional que se converteu em SAF foi o Botafogo, que já estava na Série A e cuja venda completará um ano em março.

O Cruzeiro, particularmente, fez uma campanha estelar na Série B em 2022. Nunca antes uma equipe havia sido campeã da segunda divisão com tanta antecipação quanto a Raposa na temporada passada. Já o Vasco, que ficou em terceiro lugar na Série B, passa por uma injeção de otimismo com uma série de contratações ambiciosas.

De todo modo, ambos os clubes serão testados nos seus respectivos estaduais e no Brasileirão 2023, que está marcado para começar em 16 de abril. Com o Código Bônus bet365, fica mais simples acompanhar o desempenho e apostar no seu time favorito na temporada que está se iniciando.

Para muitos observadores do mundo esportivo, a SAF, que torna os clubes privados de forma parecida como acontece na Europa, se mostrou uma grande oportunidade para clubes em crescimento.

O processo de venda de Vasco, Botafogo, Cruzeiro e Bahia possibilitou a renegociação das dívidas desses times e abriu as portas para contratações que engrandeceram seus elencos.

Mais recentemente, o Coritiba também adotou o modelo, mas ainda não encontrou um comprador. Agora, Atlético-MG, Athletico-PR, Fluminense, Sport e Santos estudam a possibilidade de seguir os mesmos passos.

O Vasco, por exemplo, incluiu no seu elenco para 2023 atletas disputados no mercado e, ao contrário do Botafogo, animou a torcida.

Estão confirmados os zagueiros Robson Bambu e Léo Pelé, os laterais Lucas Piton e Pumita Rodríguez, o meio-campista Patrick de Lucca, os atacantes Pedro Raul e Luca Orellano, o volante Jair e o goleiro Ivan. O técnico, Maurício Barbieri, também é recém-contratado.

O Cruz-Maltino vendeu em agosto 70% da sua SAF para a plataforma de investimentos 777 Partners, sediada em Miami.

Ao efetuar a compra, a empresa injetou US$ 70 milhões em investimentos no clube e prometeu aplicar mais US$ 120 milhões ao longo de 2022. Por contrato, o total de investimentos deve atingir US$ 700 milhões até 2025.

Já o Botafogo teve 90% das suas ações compradas pelo investidor americano John Textor. O acionista majoritário, porém, decidiu vetar investimentos em novas contratações no início de 2023.

Assim, para o início da temporada, faltam novidades de impacto. A prioridade da gestão Textor é equilibrar as contas e revelar nomes. Ao longo de 2022, o Alvinegro havia feito uma série de contratações.

A venda da SAF do Cruzeiro completará um ano em abril. O acionista majoritário do clube mineiro é o ex-jogador Ronaldo, que adquiriu 90% das ações e, ao assumir as rédeas, colocou em prática um plano ambicioso para resgatar a Raposa, que estava na segunda divisão desde 2020.

No Bahia, a venda da SAF foi finalizada em dezembro para o City Football Group, o mesmo que comanda o Manchester City. O grupo britânico ficou com 90% das ações em troca de um investimento de R$ 1 bilhão, que será concretizado ao longo de 15 anos.

No Atlético-MG, a adoção do modelo SAF está decidida, mas a direção atleticana ainda se prepara para colocar os planos em prática. O clube de Belo Horizonte está endividado, e espera que a venda das suas ações para investidores seja a solução para recuperar sua liquidez.

O comprador que o Galo visa é o empresário americano Peter Grieve, que já trabalhou no banco Goldman Sachs e tentou comprar o Botafogo.

O Sport também está se mexendo. Nesta semana, diretores do clube recifense visitaram a Toca da Raposa, sede administrativa do Cruzeiro na capital mineira.

“Compreender a realidade pós-SAF […] nos atrai, porque se assemelha ao Sport […], e o clube associativo do Cruzeiro é extremamente pulsante, com diversas atrações para os sócios, esportes olímpicos, enfim, de forma rentável e expressivamente lucrativa. É o cenário que a gente almeja para o Sport”, disse o presidente do clube de Pernambuco, Yuri Romão.

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