COPA DO MUNDO

Costa Rica vence o Japão por 1 a 0 e bagunça o Grupo E

O gol de vitória da partida veio apenas nos últimos minutos do segundo tempo.

O jogador costarriquenho Keysher Fuller marcou o gol da vitória. (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

A Costa Rica se tornou uma seleção copeira no quesito mundialista. Entendendo sua limitação, os costarriquenhos bateram o Japão por 1 a 0 na manhã deste domingo (27), no Estádio Ahmad Bin Ali, em Al-Rayyan, pela Copa do Mundo Qatar-2022.

Ao superar os 7 x 0 sofrido pela Espanha na primeira rodada, os vencedores embaralham a situação no Grupo E.

A partida aspirava a ser a pior da competição: cada um teve mais a bola em um tempo do jogo, com os centro-americanos resistindo na parte final e tendo na única chance ao gol em todo o confronto a sua salvaguarda neste Mundial, somado à resistência defensiva intensa.

Com o triunfo, “Los Ticos” se mantém no terceiro lugar de sua partição devido ao saldo de gols negativo em seis unidades, aguardando o confronto entre espanhois e alemães, hoje, às 16h.

Seu compromisso final será na próxima quinta-feira (1º), às 16h, diante dos germânicos no Estádio Al-Bayt, em Al-Khor. No mesmo horário, os “Samurais Azuis” batalham contra os hispânicos no Estádio Internacional de Khalifa, na capital Doha.

Vindos de ânimos distintos em relação à primeira partida, não se podia negar que os costarriquenhos demonstraram vontade e disposição enquanto os orientais mantinham sua ordem e organização estrutural. Se por um lado a ideia prevalecia, o futebol não compareceu nas apresentações na maior parte do primeiro tempo, atípico da necessidade do resultado e das circunstâncias do grupo, sobretudo para selecionados subestimados na prévia do Mundial.

Para que se tenha noção da estranheza da partida, a primeira finalização (pasmem) aconteceu somente aos 34, em tiro de trivela equivocado de Joel Campbell. Os arqueiros não tiveram interferências. Mesmo estando mais com a bola depois dos primeiros 15 minutos, a torcida tricolor, outrora enérgica na tentativa de reanimar sua seleção, pouco se animava com a falta de ofensividade.

Sem tanto render em emoção, e em um dos raros acréscimos curtos cedidos pela arbitragem, oferecidos pelo inglês Michael Oliver, em apenas um minuto, o primeiro tempo passou em branco, bem além do placar. Com a dívida de melhorar na segunda etapa, o jogo teve sua primeira finalização a gol nos primeiros segundos, com Daichi Kamada obrigando Keylor Navas a trabalhar após disparo na linha da grande área.

A expectativa era de melhora na qualidade do espetáculo e esta foi correspondida com mais pressão japonesa, mas sem concretizar as chances. Foi uma melhora menos acentuada do que a tensão ocasional do duelo exigia. Um novo momento surgiu aos 17, com Yuki Soma mandando para fora uma cobrança de falta frontal à meta.

A partir de dito momento, os treinadores dos dois lados mudaram suas formações na tentativa de conseguir um fato novo para a história do cotejo. Entretanto, o enredo se encaminhava para seu desfecho da mesma forma como se iniciou.

Porém, em páginas daquelas inesperadas, como na campanha dos Ticos no Brasil, em 2014, na primeira finalização ao arco no duelo, aos 36. Keysher Fuller deu um chute bem colocado desde a meia-lua e ainda contou com o desvio de Shuichi Gonda para tornar mais plástico o lance, levando a bola para a gaveta. .

Aos 42, os japoneses tiveram sua oportunidade mais clara, com Kamada finalizando desde a marca do pênalti. Tanto neste disparo quanto no bate e rebate da sequência, foi indispensável a atuação do excelente goleiro Navas.

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