MEDALHA DE OURO

Brasil derrota Espanha e conquista o bi olímpico no futebol masculino

Com o título, país iguala quantidade de medalhas de ouro dos Jogos do Rio-2016 e fica a uma de quebrar o recorde em uma edição. Seleção é a quinta na história a ganhar o título em duas edições consecutivas na Era Moderna.

Foto: LOIC VENANCE / AFP

O Brasil é bicampeão olímpico no futebol. Na manhã deste sábado, a Seleção sofreu, mas derrotou a Espanha por 2 x 1 na prorrogação no Estádio Internacional de Yokohama, cenário da conquista do pentacampeonato mundial, em 2002, e repetiu os feitos de Grã Bretanha (1908 e 1912), Uruguai (1924 e 1928), Hungria (1964 e 1968) e Argentina (2004 e 2008). É o quinto país a conquistar dois títulos consecutivos na modalidade, que passou a a integrar o programa do maior evento esportivo do mundo em Paris-1900, na segunda edição da Era Moderna.

Richarlison desperdiçou um pênalti, Diego Carlos salvou um lance perigoso da Espanha em cima da linha, o centroavante Matheus Cunha candidatou-se a herói ao finalizar com precisão um cruzamento esforçado do lateral-direito veterano Daniel Alves no fim do primeiro tempo, mas a Espanha empatou na etapa final com um golaço de Oyarzabal, um dos seis jogadores semifinalistas da última edição da Eurocopa. No tempo extra, Malcom assumiu o papel de protagonista do gol de ouro. 

A partida avançou à prorrogação. A Espanha encarou o terceiro tempo extra na competição. Havia se submetido a isso contra Costa do Marfim (quartas) e Japão (semi). O Brasil também sofreu 120 minutos diante do Japão. Prevaleceu quem teve mais fôlego. Malcom tentou duas vezes. Unai Simon impediu no primeiro tempo, mas não evitou no segundo. O brasiliense Reinier puxou contra-ataque, acionou Antony e o atacante inverteu a bola rapidamente para Malcom. Ele ganhou na corrida de Miranda e chutou forte, sem chance para o goleiro espanhol. Era o gol do bicampeonato verde-amarelo.

Malcom foi o último a se apresentar. Desembarcou às pressas para substituir o cortado Douglas Augusto. O atacante não havia sido liberado pelo Zenit São Petersburgo na primeira tentativa da CBF. Na segunda investida, peitou o clube russo e conseguiu viajar para o Japão. Além dele, há um outro herói. Aos 38 anos, Daniel Alves escolheu disputar os Jogos em busca do inédito ouro na carreira e conseguiu. A conquista no Japão é simplesmente a 42ª na carreira do baiano nascido para vencer. 

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