NO TRIBUNAL

Por prescrição, denúncia do Imperatriz contra o Moto é rejeitada

Jurídico do Cavalo de Aço afirma que vai recorrer ao pleno do TJD-MA

Reprodução

Em julgamento realizado na tarde desta terça-feira (19), a comissão disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-MA) decidiu pelo não acolhimento da denúncia do Imperatriz contra o Moto Club.

Por 3 a 1, os auditores votaram a favor da prescrição do processo e pelo arquivamento do caso. Com isso, o Papão do Norte continua na Série A do futebol maranhense e com as vagas na Copa do Brasil e na Série D do Campeonato Brasileiro.

Da decisão, cabe recurso ao pleno do próprio TJD-MA. O jurídico do Imperatriz, representado no julgamento pelo advogado Perez Paz, afirmou que vai recorrer.

O que disseram os clubes

“A Sociedade Imperatriz de Desportos informa que, apesar do respeito às decisões da Justiça Desportiva, irá recorrer junto ao pleno do TJD/MA da decisão proferida na tarde desta terça-feira (19). No julgamento de hoje, da denúncia do Imperatriz contra um clube maranhense por contratação de um jogador, o perito deixou claro a falsidade da assinatura no documento, comprovando a irregularidade. No entanto, por maioria, foi declarada a prescrição do caso. O Imperatriz ressalta que vai continuar lutando por seus direitos e pela justiça até a última instância”, afirmou o Cavalo de Aço, em nota.

“Lamento a delicada situação financeira do Imperatriz, time que se vendia como grande e com grande poder financeiro ter que apelar para o tapetão para tentar sanar os débitos de parcerias nebulosas e de uma transação mal explicada. O resultado dentro de campo deve ser prevalecido”, declarou o presidente do Moto Club, Natanael Júnior.

Relembre o caso

No fim de setembro do ano passado, o Imperatriz ingressou, junto à procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva do Maranhão, com uma Notícia de Infração. O clube alega que o contrato do atacante Gleydisson, do Moto Club, não teria sido assinado pelo jogador e sim por terceiros.

No documento, o Imperatriz faz um comparativo da assinatura do atleta na carteira de identidade e no vínculo empregatício com o Papão. O clube da Região Tocantina também listou seis partidas do Estadual, nas quais o atacante teria atuado de forma irregular. E pediu a realização de uma perícia grafotécnica para verificação da legitimidade da assinatura de Gleydisson no contrato com o Moto Club.

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