Em entrevista coletiva realizada na manhã desta quarta-feira (30), o então presidente do Imperatriz, Adauto Carvalho, apresentou à imprensa sua carta de renúncia do principal cargo do conselho diretor do Cavalo de Aço. A decisão foi tomada por conta da grave situação financeira enfrentada pelo clube e acentuada por uma dívida de cerca de R$ 250 mil com o Fênix, equipe uruguaia. O vice-presidente Wagnner Ayres também está deixando o clube.

“Esse ano foi de muitas dificuldades e a gente esgotou toda a nossa capacidade financeira de estar à frente do clube. Houve todo um desgaste emocional, então tomei essa decisão por achar que é a melhor decisão não para nós, mas para o clube. O Imperatriz precisa de um ‘sangue novo’, de novas pessoas na gestão, para que os objetivos sejam alcançados em 2021”, disse Adauto Carvalho.

O clube será administrado, interinamente, pelo conselho deliberativo, até que um novo nome apareça para comandar o conselho diretor ou uma junta governativa seja constituída.

“Vamos receber a formalização da renúncia e buscar meios para preencher esses cargos. Um dos problemas maiores que nós vamos enfrentar (dívida com o Fênix), porque isso condiciona a continuidade do clube. Mas nós temos que unir forçar para honrar esse compromisso, não podemos ficar fora das competições”, afirmou Antônio Torres, presidente do conselho deliberativo do Imperatriz, que deve se reunir no próximo dia 4 de janeiro para discutir a situação do clube.

Sob o comando de Adauto Carvalho, o Cavalo de Aço conquistou o acesso à Série C na temporada de 2018 e no ano passado sagrou-se campeão maranhense, além de chegar perto do acesso à Série B, sendo eliminado nas quartas de final pelo Juventude-RS. Em 2021, o Imperatriz tem a previsão de participar do Campeonato Maranhense e da Série D do Campeonato Brasileiro.