NO TRIBUNAL

Imperatriz denuncia Moto por suposta irregularidade em assinatura de contrato

Clube da Região Tocantina alega que atacante Gleydisson participou de seis partidas do Estadual irregularmente

Trecho do documento em que o Imperatriz compara assinaturas do jogador na identidade e no contrato.

O Campeonato Maranhense já acabou dentro de campo, mas ainda prosseguirá no tribunal. Isso porque o Imperatriz ingressou, junto à procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva do Maranhão, com uma notícia de infração. O clube alega que o contrato do atacante Gleydisson, do Moto Club, não teria sido assinado pelo jogador e sim por terceiros. No documento, o Imperatriz faz um comparativo da assunatura do atleta na carteira de identidade e no vínculo empregatício com o Papão.

O clube da Região Tocantina também lista seis partidas do Estadual, nas quais o atacante teria atuado de forma irregular. E pede a realização de uma perícia grafotécnica para verificação da legitimidade da assinatura de Gleydisson no contrato com o Moto Club. O documento é assinado pelo advogado Gabriel Ahid Costa. O Imperatriz tem interesse direto no assunto, pois se a irregularidade for confirmada, a equipe fica com uma vaga na Copa do Brasil e na fase preliminar da Copa Nordeste do próximo ano.

O que diz o Moto Club?

Em contato com a reportagem de O Imparcial, o advogado Marcel Campos, do departamento jurídico do Moto Club, disse que a agremiação “recebeu essa notícia com surpresa, pois o Moto Club não compactua com esse tipo de situação. Além disso, não teria motivo para fazer qualquer tipo de adulteração no contrato, tendo em vista que o jogador sempre esteve integrado ao elenco. Falei com o Presidente e o Moto Club vai tomar as medidas cabíveis quanto aos assunto”. O advogado afirmou, também, que o clube ainda não foi notificado.

Atacante Gleydisson falou sobre o assunto nas redes sociais

Através de suas redes sociais, o atacante Gleydisson também se manifestou sobre o assunto: “recebi com surpresa a notícia de alguns blogs dizendo que eu falsifiquei minha assinatura, quero dizer que não tinha nenhum motivo para fazer isso. Eu assinei meu contrato assim que cheguei em São Luís, como já fiz em outros clubes. Vou conversar com os advogados do Moto pra ver as medidas contra essa calúnia”, afirmou o atleta.

Inicialmente, o documento será analisado pela procuradoria do TJD-MA. Depois disso, será decidido pelo prosseguimento ou não do processo. Caso seja dada a continuidade, o Moto Club será notificado e terá um prazo para se defender.

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