BRASILEIRÃO 2020

Conheça todos os times do Brasileirão 2020 que vão disputar as séries A, B, C e D

Já é possível traçar um novo quadro de como ficará a temporada 2020 do futebol nacional

Divulgação

Com o encerramento do Campeonato Brasileiro já é possível traçar um novo quadro de como ficará a temporada 2020 do futebol nacional. Dos 128 times que vão jogar alguma série no ano que vem, apenas um não está conhecido – Maranhão e Juventude-MA decidem no próximo domingo a Copa FMF, que vale última vaga para a Série D.

O estado com a maior representação é São Paulo, que tem 15 times disputando as quatro divisões do futebol brasileiro. Depois dele, aparecem Rio Grande do Sul (9 times), Rio de Janeiro (8), Minas Gerais (8), Paraná (8) e Santa Catarina (8). Conheça agora todos os participantes do Campeonato Brasileiro de 2020.

Brasileirão 2020 - Série A — Foto: Arte / Cisco Nobre

A volta do Bragantino depois de 22 anos é a grande novidade para o próximo ano. Vice-campeão brasileiro em 1991, o Braga não disputava a primeira divisão do Campeonato Brasileiro desde 1998, quando acabou rebaixado. Depois disso, perambulou em várias séries, até iniciar o processo de retomada com o título da Série C de 2007.

O futebol nordestino mantém a representatividade de quatro times. O rebaixamento do CSA foi compensado com o retorno do Sport, vice-campeão da Série B deste ano. Por outro lado, o futebol catarinense deixar de figurar no Brasileirão pela primeira vez desde a instituição dos pontos corridos, em 2003. Os dois times do estado, Chapecoense e Avaí, acabaram rebaixados.

Brasileirão 2020 - Série B — Foto: Arte / Cisco Nobre

O rebaixamento do Cruzeiro faz a Série B voltar a ter um time do G-12 em 2020. Mas as novidades não param por aí. Campeão da Terceirona, o Náutico volta a figurar entre os 40 principais times do país. Quem também retorna a esse grupo é o futebol sergipano. O Confiança recolocou o estado na Série B depois de 19 anos.

Para 2020, alguns clássicos estaduais prometem agitar a disputa: CRB x CSA, Guarani x Ponte Preta, Cruzeiro x América-MG, além dos jogos entre os três catarinenses – Avaí, Chape e o Figueirense, que conseguiu se manter na segunda divisão.

Brasileirão 2020 - Série C — Foto: Arte / Cisco Nobre

Não vai faltar tradição no Campeonato Brasileiro da Série C de 2020. A competição, que vai manter a mesma fórmula deste ano (veja aqui os prováveis grupos), vai reunir equipes de peso, como Santa Cruz, Vila Nova-GO e Criciúma. Assim como na Série B, os clássicos regionais prometem agitar a disputa, com destaque para Remo x Paysandu e Botafogo-PB x Treze.

Vice-campeão da Série D deste ano, o Manaus é o estreante da vez na Terceirona. É a volta do futebol amazonense à terceira divisão depois de 12 anos – a primeira no formato atual, com 20 clubes.

O destaque negativo ficou por conta da ausência do futebol potiguar, que já não tinha o América-RN, rebaixado para a Série D em 2016. Neste ano, outros dois representantes do estado caíram para a quarta divisão – ABC e Globo FC ficaram nas duas últimas colocações do Grupo A.

Brasileirão 2020 - Série D — Foto: Arte / Cisco Nobre

O Campeonato Brasileiro da Série D é o mais democrático de todos, reunindo 68 times dos 26 estados e mais o Distrito Federal. A CBF mudou a fórmula de disputa para 2020, acrescentando uma fase preliminar com oito times. Eles se enfrentam em quatro jogos eliminatórios, valendo vaga para a fase de grupos. A partir daí, são oito grupos de oito times, jogando entre si em turno e returno – o que dá um mínimo de 14 partidas para cada equipe. A mudança vai preencher o calendário dos clubes por mais tempo.

Entre os clubes que estarão na disputa, alguns que já viveram grandes momentos no futebol brasileiro, como o Bangu (vice-campeão brasileiro em 1985) e o São Caetano (vice da Copa João Havelange de 2000). Também é o ponto de partida para a retomada de outros clubes tradicionais, como ABC, América-RN, Campinense, Gama e Joinville, que nas décadas de 70 e 80 eram figurinhas carimbadas na primeira divisão.

Apenas um clube da Série D não é conhecido. Isso porque Maranhão e Juventude-MA decidem no próximo domingo a Copa FMF, que vale uma vaga para a competição nacional – o Juventude está na vantagem depois de vencer o jogo de ida, fora de casa, por 1 a 0. O outro representante maranhense já está definido, o Moto Club.

Apesar do número de participantes, vale ressaltar que muitos clubes históricos não conseguiram a classificação via estaduais, e vão terminar o ano de 2020 sem disputar o Campeonato Brasileiro. Entre eles estão Portuguesa, América-RJ, Americano, Sergipe, Flamengo-PI e Rio Negro-AM.

Ranking de estados x regiões

O estado de São Paulo segue com a maior representatividade no Campeonato Brasileiro de 2020. São 15 clubes entre as séries A e D. Veja o levantamento completo:

Região Norte

  • AC (3): Atlético (D), Galvez (D), Rio Branco (D)
  • AM (3): Fast (D), Manaus (C), Nacional (D)
  • AP (2): Santos (D), Ypiranga (D)
  • PA (4): Bragantino (D), Independente (D), Paysandu (C), Remo (C)
  • RO (2): Ji-Paraná (D), Vilhenense (D)
  • RR (2): Roraima (D), São Raimundo (D)
  • TO (2): Palmas (D), Tocantinópolis (D)

Região Nordeste

  • AL (4): Coruripe (D), CRB (B), CSA (B), Jacyobá (D)
  • BA (6): Atlético (D), Bahia (A), Bahia de Feira (D), Jacuipense (C), Vitória (B), Vitória da Conquista (D)
  • CE (5): Ceará (A), Ferroviário (C), Floresta (D), Fortaleza (A), Guarany de Sobral (D)
  • MA (4): Imperatriz (C), Moto Club (D), Sampaio Corrêa (B), Maranhão 2 (D) *
  • PB (4): Atlético de Cajazeiras (D), Botafogo (C), Campinense (D), Treze (C)
  • PE (6): Afogados (D), Central (D), Náutico (B), Salgueiro (D), Santa Cruz (C), Sport (A)
  • PI (2): Altos (D), River (D)
  • RN (4): ABC (D), América-RN (D), Globo FC (D), Potiguar de Mossoró (D)
  • SE (3): Confiança (B), Freipaulistano (D), Itabaiana (D)

* Juventude-MA e Maranhão disputam a última vaga para a Série D na Copa FPF

Região Centro-Oeste

  • DF (2): Brasiliense (D), Gama (D)
  • GO (6): Atlético (A), Crac (D), Goianésia (D), Goiânia (D), Goiás (A), Vila Nova (C)
  • MS (2): Águia Negra (D), Aquidaunense (D)
  • MT (4): Cuiabá (B), Luverdense (D), Operário (D), União Rondonópolis (D)

Região Sudeste

  • ES (2): Real Noroeste (D), Vitória (D)
  • MG (8): América (B), Atlético (A), Boa Esporte (C), Caldense (D), Cruzeiro (B), Patrocinense (D), Tombense (C), Tupynambás (D)
  • RJ (8): Bangu (D), Botafogo (A), Cabofriense (D), Flamengo (A), Fluminense (A), Portuguesa (D), Vasco (A), Volta Redonda (C)
  • SP (15): Botafogo (B), Bragantino (A), Corinthians (A), Ferroviária (D), Guarani (B), Ituano (C), Novorizontino (D), Oeste (B), Palmeiras (A), Ponte Preta (B), Red Bull (D), Santos (A), São Bento (C), São Caetano (D), São Paulo (A)

Região Sul

  • PR (8): Athletico (A), Cascavel (D), Coritiba (A), Londrina (C), Nacional (D), Operário (B), Paraná (B), Toledo (D)
  • RS (9): Brasil (B), Caxias (D), Grêmio (A), Inter (A), Juventude (B), Pelotas (D), São Luiz (D), São José (C), Ypiranga (C)
  • SC (8): Avaí (B), Brusque (C), Chapecoense (B), Criciúma (C), Figueirense (B), Joinville (D), Marcílio Dias (D), Tubarão (D)
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Pé-de-Meia Licenciatura pagará mais de R$ 500 para futuros professores
Benefício

Estudantes que utilizarem a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para cursar licenciaturas poderão receber bolsas mensais de mais de R$ 500. A medida faz parte do Pé-de-Meia para Licenciaturas que será oficialmente anunciado este mês. A intenção é que a bolsa comece a ser paga já em 2025. As informações foram antecipadas, nesta sexta-feira (1º), pelo ministro da Educação, Camilo Santana. Segundo Santana, os estudantes serão selecionados para o programa com base na nota do Enem. A ideia, segundo o ministro, é atrair bons alunos para que possam ser futuros professores nas escolas brasileiras. “A gente quer que os bons alunos possam fazer a licenciatura, está faltando professor de matemática, de física, de química, de biologia”, disse. O ministro não divulgou ainda o valor exato do benefício, mas explicou que, assim como o Pé-de-Meia para o ensino médio, os estudantes receberão recursos que ficarão retidos em uma poupança, que poderão acessar quando concluírem a formação. “Vai ser apresentado este ano, já para começar no próximo ano, porque a gente quer ver se a gente consegue usar o Enem agora. A gente já quer que o aluno no Enem, ele já saiba que ele vai receber uma bolsa, se ele escolher a licenciatura. Ele já vai entrar na universidade com uma bolsa paga pelo governo. É uma forma de estimular. Além de uma bolsa, ele vai ter uma poupança”, antecipou o ministro. Mais professores O Pé-de-Meia para Licenciaturas faz parte de um conjunto de ações do governo para valorizar os professores brasileiros da educação básica. Santana pretende também criar incentivos para os professores que já estão em sala de aula. A pasta pretende criar o Mais Professores, inspirado no programa Mais Médicos, que oferece incentivos aos médicos para trabalharem em locais onde há maior demanda por profissionais de saúde e pouca assistência. “[Programa no qual] o professor possa receber um plus a mais no salário dele, para ele ir para aquela escola, para aquela cidade que não tem um professor, como o Mais Médico. O governo federal paga ele para ir para um município que não tem médico. Então é mais ou menos na lógica”, disse o ministro. Segundo Santana, é preciso valorizar a profissão docente no país. “Tem países que reconhecem como a principal profissão, no Brasil as pessoas não estão querendo mais ser professoras, não só por questão de remuneração, mas por falta de reconhecimento, de valorização. A ideia também aqui é criar uma cultura nesse país que as pessoas reconheçam o papel do professor, até porque todos nós passamos por ele, desde criança”, defendeu. Pesquisas mostram que, por conta do desinteresse, o país corre o risco de um apagão de professores sobretudo nas escolas. Dados do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp) mostram que, até 2040 o Brasil, poderá ter uma carência de 235 mil professores de educação básica. Orçamento As ações anunciadas dependerão, no entanto, de disponibilidade orçamentária. Em relação a quantidade de bolsas que serão ofertadas pelo Pé-de-Meia das Licenciaturas, o secretário executivo do MEC, Leonardo Barchini, disse, em entrevista nesta semana, que a quantidade de bolsas dependerá de quanto houver disponível no orçamento da pasta para o próximo ano. Em um momento de revisão de gastos obrigatórios do governo federal, o ministro garantiu, nesta sexta-feira, que “nenhuma política e programa que está em andamento será atingida por conta de qualquer medida do governo federal”.