Circuito de vôlei de praia agita São Luís
A quarta etapa da competição nacional está sendo realizada em estrutura construída na Lagoa da Jansen; confira as fotos
Depois de um intervalo de cinco anos, São Luís recebeu novamente mais uma etapa do Circuito Brasileiro Open de Vôlei de Praia, agora em sua edição 2018/2019. Com grandes nomes do vôlei nacional e jovens promessas, os jogos acontecem em arena montada na Lagoa da Jansen, em frente à Praça do Foguete, e vão até domingo (27).
Nesta quinta-feira (24) aconteceu a fase de grupos do torneio masculino e jogos do classificatório feminino e na sexta começam as fases de oitavas e quartas de final. As grandes finais estão marcadas para domingo e prometem lotar a arena.
Os jogadores maranhenses que estavam na competição foram eliminados. De 14 jogadores homens do Estado na fase de pré-qualificação, quatro passaram: Thales, que faz dupla com o cearense Henrique, Pablo, que joga com o sul-mato-grossense Jean, e a dupla Edson e Marquinho. No entanto, todos eles caíram na fase seguinte. Já na competição feminina, duas duplas maranhenses foram eliminadas na fase classificatória: Lucivania e Geissy e Polyana e Beatriz.
Grandes jogadores participam do aberto de vôlei de praia. Entre eles está o campeão brasileiro e mundial Evandro Júnior. “Primeira vez que jogo aqui em São Luís. Está bem bacana, muito quente, parece com o Rio de Janeiro, mas a gente está acostumado. O público está vindo torcer e prestigiar, está muito legal”, disse o jogador antes de atender pedidos de fotos dos fãs.
Evandro, que tem 28 anos, e sua dupla, Vitor Felipe, de 27, acabaram perdendo nesta quinta-feira para Vinícius Freitas, de apenas 23 anos, e o experiente Moisés Mercê, 34. “Foi um jogo muito difícil. Minha parceria com Moisés é nova, mas jogamos bem, com tranquilidade e mantivemos a calma. A arena aqui está muito estruturada, gostei da arquibancada, está muito bonito. Inclusive a torcida está comparecendo”, disse Vinícius ao deixar a quadra de areia.
Outro jogador é Anderson Melo, carioca de 26 anos que faz dupla com Jefferson Coimbra, do Ceará. Para Melo, que foi campeão sub-19, sub-21 e sub-23, o circuito é um dos mais competitivos do mundo. “Hoje, jogar contra os melhores do mundo é um privilégio. Digo isso porque o Brasil concentra os melhores jogadores. Às vezes a dupla número 1 perde para outra de ranking muito inferior, nunca é o mesmo campeão. Está muito competitivo”, afirmou ele.
O público aproveita e o comércio também
Os maranhenses estão aproveitando as férias para acompanhar os jogos. Michel Umberlino, de 37 anos, levou os dois filhos para assistir a competição. “Eles são pequenos. Quero despertar a curiosidade deles e o desejo por esporte. Já estão até perguntando as regras”.
A professora Rafaella Souza, de 30 anos, também assistia ao jogo. “É a 1ª vez que eu venho, gosto de vôlei. Mas acho que deveriam ter divulgado mais. A estrutura é boa, muito bem feita, parece aquelas que a gente vê nos jogos pela TV”, riu ela.
O comerciante autônomo Maurício Barros, de 33 anos, vende bebidas geladas para a arquibancada e disse que a estimativa de venda é boa. “Vou ficar todos os dias, até domingo. No final de semana é a final, não tem como essas arquibancadas ficarem vazias”, disse animado.
Para mais informações sobre o torneio, tabelas de classificação, notícias e fichas de jogadores, acesse o site da Confederação Brasileira de Vôlei: 2018.cbv.com.br.
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