POLÊMICA

“Querem acabar com os estaduais”, afirma Américo

O presidente da Federação Maranhense de Futebol, Antônio Américo, afirmou ontem (30), após participar como membro da comissão que finalizou o texto da reforma do novo estatuto da CBF.

Reprodução

As pressões de grandes clubes que integram a Série A do Brasileiro, que são apoiados por analistas e blogueiros do futebol do eixo Rio-São Paulo, pelo fim dos campeonatos estaduais, continuam cada vez mais presentes nas discussões do esporte, sempre que a Confederação Brasileira de Futebol promove encontros para debater medidas visando à modernização desse esporte. Foi o que afirmou ontem o presidente da Federação Maranhense de Futebol, Antônio Américo, que retornou do Rio de Janeiro, após participar, como membro, da comissão que finalizou o texto da reforma do novo Estatuto da CBF.

Segundo o dirigente da FMF, tal medida (extinção dos estaduais) só ainda não se concretizou devido à resistência das federações, que têm se manifestado contra a ideia, por entenderem que isso significaria um retrocesso ao futebol brasileiro, e geraria um alto índice de desemprego no grande universo que sobrevive desse esporte em todo o país durante a sequência das competições regionais. “Eles querem apenas a supervalorização da Série A e nem se preocupam com as demais divisões do futebol brasileiro”, disse Américo. As federações, no entanto, discordam inteiramente, inclusive a Paulista e a Carioca. “A CBF, com certeza, também não vai aceitar, apesar das pressões que tem recebido”, acrescentou Antônio Américo, em conversa com a reportagem de O Imparcial, ontem à tarde.

Entre algumas mudanças do novo Estatuto da CBF, ficou decidido que, a partir de agora, a vacância do cargo de presidente da entidade máxima do futebol brasileiro terá oito vice-presidentes, mas o que assumir pelo critério de idade terá de promover nova eleição para preenchimento do cargo, dentro de 30 dias.

Futebol maranhense

O presidente da Federação Maranhense de Futebol também comentou sobre o pedido do São José para que o campo do Cordino seja interditado e o jogo da semifinal em que foi derrotado por 2 a 1, anulado. “Os estádios são liberados pela Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros e Crea. O Leandrão está em dia com a documentação. Como é que a federação vai dizer o contrário? Não vejo sentido nisso. Aliás, o campo do São José não é muito diferente do de Barra do Corda. Tem também suas deficiências. Mesmo assim, o Antonio Henrique (vice de competições da FMF) foi a Barra do Corda e ficou para conversar com o prefeito, mostrando a necessidade de melhorias no estádio para os jogos da Série D, caso contrário, o Cordino vai ter que jogar em outra cidade, porque para jogos de uma competição nacional as exigências serão bem maiores”, advertiu.

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