VÔLEI

Renan garante ajuda de Bernardinho em novo ciclo da Seleção

Novo comandante espera repetir sucesso de antecessor à frente do Brasil

Reprodução

Bernardinho ficou 16 anos à frente da Seleção Brasileira Masculina de Vôlei, em uma passagem extremamente vencedora, incluindo duas medalhas de ouro olímpicas, em Atenas 2004 e Rio 2016. Agora, Renan Dal Zotto assume a função e espera contar com a colaboração do ex-técnico para tentar construir uma história parecida.

“Ninguém substitui o Bernardinho, o que ele fez vai ficar para sempre. Tive duas conversas com ele, e não tenha dúvida de que ele estará muito próximo”, afirmou, em coletiva durante o lançamento de um novo patrocinador das Seleções, o ex-jogador, de 56 anos, que já trabalhava na Confederação de Vôlei, como diretor de Seleções de quadra.

Dal Zotto exaltou o ex-técnico, e garantiu que ele terá papel fundamental neste novo ciclo, que tem como objetivo defender o título olímpico, em 2020, em Tóquio. “A presença dele é fundamental, é uma pessoa inspiradora, de confiança, um amigo. Ele vai ser muito importante”, garantiu.

Renan, que teve carreira vitoriosa como técnico e gestor, principalmente à frente do Florianópolis, que venceu quatro Superligas na última década, declarou que está se organizando, para depois ter uma visão mais clara de como começar seu trabalho.

“O mais importante, nesse momento, é organizar e depois começar o planejamento. Não tenho muito o que falar agora, tenho que conversar com todos os membros da comissão técnica, ver quem continua, o que cada um pensa”, explicou.

Tendo a Olimpíada de 2020 como maior objetivo, a Seleção já tem um calendário importante nos próximos anos. Em 2017, Dal Zotto terá a Liga Mundial, a partir de junho, como principal desafio desta temporada. Em 2018, Itália e a Búlgaria receberão o Campeonato Mundial, do qual o Brasil é o atual vice-campeão, tendo perdido a final para a Polônia.

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