Tragédia Chepecoense

Piloto da LaMia relatou falta de combustível

A Controladora pediu ainda que o avião da Avianca 9256 virasse á esquerda, quando o da LaMia, um Avro Rj-85, passou por eles em toda velocidade

Um tripulante da companhia Avianca, que estava em um voo próximo ao voo da Chapecoense, contou para os jornais colombianos El Espectador e El Heraldo ter ouvido piloto da LaMia pedir para aterrizar com prioridade no aeroporto de Rio Negro, próximo a Medellím.
O comissário disse que no momento em que uma aeronave da companhia VivaColombia estava pousando, o piloto da LaMia pediu prioridade. “Solicitamos prioridade para aterrizar, temos problemas de combustível. Mas, nesse momento, ele não se declarou em emergência”.
Ainda segundo o tripulante, a controladora de voos do Aeroporto de Rionegro afirmou que já havia um avião aterrizando “em emergência”; era o voo da VivaColombia.
A Controladora pediu ainda que o avião da Avianca 9256 virasse á esquerda, quando o da LaMia, um Avro Rj-85, passou por eles em toda velocidade.
“Quando ele (piloto da Lamia) iniciou a descida, declarou-se em emergência. Começou a dizer que tinha falha elétrica total e pediu vetores [rota mais rápida para aterrissar] para proceder [a descida]. Ajuda, vetores para alcançar a pista, repetiu”, disse o tripulante da Avianca.
O avião que transportava a delegação da Chapecoense e jornalistas convidados, além da tripulação, se chocou com um morro, apenas 10 quilometros de distância do aeroporto. Dos 77 passageiros e tripulantes à bordo, apenas seis sobreviveram.
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