O Nhozinho Santos se prepara também para a possibilidade de ter grama sintética. Entre os argumentos favoráveis à colocação desse tipo de gramado, está o custo de aplicação inicial no valor de R$ 300 mil, que seria dissolvido durante oito anos, período coberto pela garantia o que assegura uma baixa taxa de manutenção, caso comparado com o gramado convencional.

Caso a aplicação da grama sintética seja aprovada, o Nhozinho Santos será o primeiro estádio maranhense de futebol profissional com a novidade. O modelo de grama que pode ser colocado no estádio da Vila Passos é o mesmo adotado na Arena da Baixada, que tem a aprovação da Fifa. Ainda no Brasil, o Palmeiras já estuda adotar a grama sintética para o Allianz Park, por causa dos shows que ocorrem na arena.

Para os jogadores, uma das preocupações passa a ser com a chuteira. Diferente das travas tradicionais, para o gramado sintético, há a necessidade de travas mais baixas, para garantir a aderência. Outro aspecto é a questão da temperatura. Em uma cidade, próxima da linha do Equador, como São Luís, as temperaturas variam entre 25 e 32 graus durante o período da tarde. Isso significa que em campo pode haver uma sensação térmica de até 50 graus. São aspectos que precisam ser analisados.

O gramado sintético também pode significar uma vantagem para os clubes maranhenses em torneios nacionais e regionais. Usando o Atlético-PR como exemplo, o Furacão é o dono da melhor campanha como mandante no Brasileirão, com 86,7% de aproveitamento em 17 jogos, onde empatou apenas duas vezes e perdeu uma.

Além da questão do gramado, o Nhozinho Santos ainda precisa de uma iluminação adequada, motivo pelo qual só deverá receber jogos no período da tarde em 2017. Alguns setores do estádio passarão por uma etapa de finalização somente após o maranhense, que é quando esperam ter o recurso para realizar uma reforma completa no estádio. Sobre a grama sintética, a ideia será discutida também com a FMF (Federação Maranhense de Futebol).