Tragédia

Familiares e vizinhos de jogador maranhense falam sobre tragédia

Na casa da mãe de Ananias Monteiro, na estrada de Ribamar, próximo a um shopping, muita emoção e tristeza com as notícias

Em entrevistas exclusivas para O Imparcial Online, familiares e vizinhos do jogador maranhense Ananias Castro Monteiro, uma das vítimas da queda do avião da Lamia, que deixou 76 mortos, incluindo quase toda a delegação do time de futebol catarinense Chapecoense, time onde o atleta atuava desde 2015, falaram com exclusividade para O Imparcial Online sobre a a tragédia.
Na casa da mãe de Ananias, na estrada de Ribamar, próximo a um shopping, muita emoção e tristeza com as notícias que eram a toda hora divulgadas pela mídia. Dona Rosália Castro Monteiro, 54, mãe do atacante, preferiu não falar sobre o assunto, e segundo informações do tio de Ananias, Paulo de Aruanda, ela se encontrava em estado de choque com a notícia, muito chorosa, já tendo que receber atendimento hospitalar por duas vezes.
Honório Moreira/OIMP/D.A Press
“A família entrou em consenso e resolveu não divulgar nada ainda enquanto não recebemos informações mais concretas do clube, só pedimos que a imprensa respeite a privacidade e entenda que este é um momento muito difícil para todos nós”, pede Paulo.
Ele conta também que a notícia chegou à família através da mídia, e que em contato por telefone com os membros da família, decidiram se reunir na casa da mãe de Ananias para aguardar mais informações.
Segundo ele forma momentos de expectativa e ansiedade por notícias que no fim se concretizaram com a morte do jogador.
“É muito difícil por que você vai recebendo noticias de um, de outro e o momento é muito difícil, de muita tristeza, nós nos sensibilizamos por todos que passam por essa tragédia, que afetou não só os atletas, mas outros profissionais.
O tio de Ananias declarou ainda que a família perdeu um rapaz que era “respeitado pelos colegas e dirigentes e amado pela torcida” e que se comportamento era fruto de uma “educação típica maranhense”.
Honório Moreira/OIMP/D.A Press
“Foi uma grande tragédia. Na verdade, nós da família do Ananinas não perdemos um atleta, mas um rapaz que saiu daqui aos 12 anos de idade para um clube chamado Real Brasil, de Salvador, de lá para o Bahia, Cruzeiro, Portuguesa. Em todos os times que jogou ele foi amado pela torcida, respeitado pelos colegas e pelos dirigentes. Isso fruto da criação típica do maranhense”.
Na vizinhança onde Ananias cresceu, na unidade 201, Cidade Operária, a vizinha da família, Iracema Garcia lembra dos bons momentos do atleta enquanto morava lá.
“Ele era um menino muito bom, vi crescer, brincava na rua com os outros meninos e sempre gostou de jogar bola, todo mundo conhecia ele aqui como Neto, por que o nome dele era o do avô. É muito triste por que era tão jovem e a gente sabe o quanto era ligado a família”.
Emocionada, Iracema conta que todo o bairro sofre junto com a família do atleta. “Hoje todo mundo está de luto aqui, essa tragédia é uma coisa horrível, que não tem como se explicar. Só podemos rezar para que Deus conforte o coração de sua mãe”.
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