A falta de combustível, informada pelo piloto da LaMia segundo informações de um comissário de um voo próximo ao da Chapecoense pode ter sido a causa do acidente, que vitimou fatalmente 76 pessoas, entre atletas, comissão técnica e jornalistas convidados.

Com a falta de combustível, a aeronave pode ter sofrido fala nos motores e então uma pane elétrica. O efeito em cadeia está sendo apontado, até o momento, como causa para a queda da aeronave, que se chocou com um morro nas proximidades da cidade de Medellín, e do Aeroporto.

As caixas pretas do avião Avro RJ-85 já foram encontradas, em perfeito estado, mas as informações sobre as reais causas do acidente ainda não são conclusivas. Elas registraram o comportamento do equipamento de navegação e as conversas entre a tripulação e entre estes e o controle de tráfego.

O que se pode dizer, até agora, é que o avião se aproximava da cidade de Medellín, quando o piloto teria relatado ao controle de tréfego aéreo sobre uma pane elétrica. Nesse momento ele sobrevoava as cidades de Ceja e La Unión.

De acordo com informações do site Flight Radar 24h, que monitora voos, a transmissão entre o LaMia e a Torre de Controle foi à 0h55 (horário de Brasília) e a 33km do Aeroporto.

Os destroços do avião foram encontrados a 17km da pista, sinalizando que o avião ainda prosseguiu voo por alguns metros antes da queda fatal.

O Avro RJ-85 era o único da companhia LaMia, uma empresa pequena da Bolívia com autorização apenas para fazer voos fretados, não regulares.