TAÇA ILHA

Esporte, música e arte na Taça Favela

“Estamos motivados para continuar na competição e sabemos que ela pode ser a porta de entrada para início de uma carreira profissional Para Júnior Sousa, atleta de 17 anos

Trinta e dois times de diversas comunidades da Região Metropolitana de São Luís começaram a disputa pelo título da 1ª ‘Taça Ilha Favela’, campeonato de futebol juvenil, realizado pelo Governo do Estado, em parceria com a Central Única das Favelas (Cufa).
Mais de 500 jovens participam diretamente da competição, que envolve meninos e meninas de 14 a 17 anos. Um deles é o Weslley Gabriel, goleiro do Atenas Esporte Clube, do Bom Jesus, que já iniciou a competição com a classificação do time em suas mãos. “Há dois anos que nos preparamos para participar de competições, mas nem sempre acontece. Felizmente veio a Taça Ilha Favela e várias outras ações que nos incentivam a permanecer no caminho do esporte”, contou o goleiro que defendeu dois pênaltis e ajudou na classificação do Atenas sobre o Bons Amigos, do Coroado. No placar, além de muita alegria e força de vontade dos dois times, um 1 a1, no tempo normal, e o 2 a 1, nas penalidades.
Dividido nos polos Coroado/ Coroadinho, Cidade Operária e Sá Viana, a Taça terá jogos todos os fins de semana no Estádio Cardozão, no Sá Viana; Campo do Adolfo, no Parque Timbira/ Coroado; e no Viva Cidade Operária, local que também abrigou a abertura do evento, realizada na noite do último sábado (5) com show do Rapper Dexter.
Presente no evento de abertura, Preto Zezé, presidente da Cufa Global, aproveitou a oportunidade para parabenizar o Governo do Estado pela realização da I Taça Ilha Favela. “Vários jovens se interessaram em participar da taça em São Luís, mas isso só foi possível com o envolvimento do Governo do Estado, que teve interesse em proporcionar esse momento de cultura e esporte para seus jovens. Hoje, começa uma nova hera de discutir os benefícios do esporte para os jovens maranhenses”, conta ele que comanda a instituição que está presente em dez países e nos 27 estados brasileiros.
Para Júnior Sousa, de 17 anos, a realização da taça é uma forma de valorizar os atletas maranhenses. “Estamos motivados para continuar na competição e sabemos que ela pode ser a porta de entrada para início de uma carreira profissional. O futebol é uma forma de lazer, mas principalmente de incentivo, já que é o sonho de muitos jovens”, afirma ele que marcou o primeiro gol do Flamenguinho contra o Esporte Cube Sá Viana, em partida realizada no Estádio Cardozão.
Apoio aos jovens atletas
Todos os times inscritos na competição receberão a equipagem completa de seus jogadores, incluindo camisa, calção, meião e bola. Além da equipagem, os jovens também recebem um kit lanche durante as partidas com sanduíche, refrigerante ou suco e uma fruta.Em paralelo aos jogos, apresentações de Breakdance, ou apenas Break – dança do movimento Hip-Hop, Djs e oficinas de grafite são realizadas nos locais da competição.
A exemplo da abertura do evento com a apresentação do rapper Dexter, que viaja o Brasil fazendo shows e palestras para jovens de comunidades, o encerramento da taça também terá uma atração de peso: Mv Bill, um dos criadores da Cufa se apresentará em São Luís, no dia 26 de novembro, fechando com chave de ouro a competição.
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