Apesar de todos os prognósticos mostrarem o contrário, o Sampaio mostrou força, foi até a Arena Castelão e desbancou o Ceará, vencendo por 1×0. Vitória conquistada na raça, com doses exacerbadas de emoção até o final.

Estudo e equilíbrio foi a tônica dos movimentos iniciais, com o Ceará tentando se impor e chegar com mais efetividade ao campo de ataque, mas esbarrava no bem armado bloco defensivo Tricolor.

A iniciativa era cearense, no entanto, sem muita objetividade, enquanto o Sampaio aguardava o momento certo pra contra golpear. Faltava ajustar a troca de passes para surpreender o adversário.

Marmentini começou a aparecer no jogo. Apresentando-se para criar e arriscando tiros de fora da área. O Tricolor crescia na etapa final, e mostrava que não pretendia sair de campo sem os três pontos.

Antes do árbitro encerrar a etapa inicial, Guilherme Lucena cortou pelo meio e lançou na ponta esquerda para Jean Carlos, que fez o corta-luz, deixando Marmentini na cara do gol. O meia Tricolor chutou cruzado e abriu o marcador. Bolívia Querida na frente no último lance do primeiro tempo.

Disposto a defender o resultado com sangue, o Sampaio voltou para os últimos 45 minutos com atenção redobrada, marcando com exatidão todas as investidas do Ceará, que não conseguia desmontar o muro boliviano.

O Sampaio armava a flecha para o contra ataque, enquanto os cearenses buscavam o empate, mas foi Pimentinha que quase marca o segundo gol Tricolor, após desmontar a defesa adversária, que se safou mandando a bola pra escanteio.

Quando o Ceará clareava a jogada, o Paredão Rodrigo Ramos se agigantava para abafar a jogada. O Sampaio não estava disposto a fraquejar no fim.

Os cinco minutos finais foram de gelar a espinha. O Ceará pressionava em busca do empate, e o Sampaio se segurava para guardar os três preciosos pontos, que foram concretizados com o alívio do apito final.

Vitória na raça. A primeira fora de casa e um passo fundamental para escapar da zona de rebaixamento. Sábado é no Castelão. O recado já está dado.

Rodrigo Ramos, Guilherme Lucena (Eder Sciola), Wagner Fogolari, Luiz Otávio e Héverton; Diogo Orlando, Diego Lorenzi (Tássio), Gustavo Marmentini (Enercino) e Renan Luís; Pimentinha e Jean Carlos.