Um clássico nordestino com jeito de divisor de águas para o Sampaio Corrêa na Série B. Em confronto na Arena Castelão, a Bolívia Querida entra em campo para enfrentar o Ceará e tentar, de uma vez por todas, traçar os planos de fuga da zona ingrata na tabela.

 

Há partidas que já nascem com cara de decisão. Este é um claro exemplo. Não basta apenas jogar o jogo. É preciso aquele algo a mais que diferenciam os homens dos meninos, um guerreiro de um simples aventureiro. Não há espaços para a fraqueza. É partir para o tudo ou nada.

Fala-se em favoritismo cearense. Os números ratificam tal afirmação, mas somente até a hora de a bola rolar. Na arena, tem que ser pau a pau, bater mais e chorar menos. É só assim que o quadro será revertido. Não existe mais nenhum tipo de negociação. Só a vitória interessa. Pode até ser uma frase batida, mas altamente necessária, e só ela faz sentido a esta altura do campeonato, literalmente.

 

Bolivianos em Fortaleza, que sigam para a Arena Castelão. Tricolores em São Luís e em todos os cantos do mundo, a corrente tem que ser uma só. Que o pessimismo, o ceticismo e toda a desconfiança seja posta ao lado da porta da indiferença, durante os 90 minutos que a bola rolar. O Sampaio merece esse crédito.