FUTEBOL FEMININO

Vitória da Seleção é um dever

Tamires quer o ouro nos Jogos para tentar o crescimento do futebol feminino no Brasil

 Aos 15 anos, em 2003, Ta­mi­res saiu de Cae­té, na Re­gião Me­tro­po­li­ta­na de Be­lo Ho­ri­zon­te, dei­xan­do com o co­ra­ção aper­ta­do a do­na de ca­sa Ma­ri­le­ne e o po­li­cial Il­de­fon­so. En­can­ta­da pe­la Se­le­ção Bra­si­lei­ra, de For­mi­ga e cia., a jo­vem pas­sa­va ho­ras jo­gan­do fu­te­bol na rua e de­ci­diu que, se não fos­se na­que­le mo­men­to, não rea­li­za­ria seu maior so­nho: se tor­nar uma jo­ga­do­ra de fu­te­bol. Com uma tia, em 2003, mu­dou-se pa­ra São Pau­lo, dan­do iní­cio a uma jor­na­da se­me­lhan­te à de mi­lha­res de me­ni­nas, da qual a am­pla maio­ria não con­se­gue ar­ra­nhar nem o cal­ca­nhar do su­ces­so.
To­da es­sa his­tó­ria, cer­ta­men­te, pas­sa­rá pe­la ca­be­ça de Ta­mi­res ho­je, quan­do ela en­trar no gra­ma­do do En­ge­nhão pa­ra de­fen­der a Se­le­ção Bra­si­lei­ra con­tra a Chi­na, às 16h, na es­treia das duas equi­pes nos Jo­gos Olím­pi­cos do Rio. Tre­ze anos de­pois de dei­xar Cae­té e su­pe­rar uma pau­sa de três anos pa­ra­da por cau­sa do nas­ci­men­to do fi­lho Ber­nar­do, em 2009, ela é a la­te­ral-es­quer­da ti­tu­lar do ti­me es­tre­la­do por Mar­ta e Cris­tia­ne.
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