A Seleção Brasileira de Futebol (feminino) dá hoje a grande largada nos Jogos Olímpicos, quando estará enfrentando a China, às 16h, no Estádio Engenhão, no Rio de Janeiro. Comandado pelo técnico Vadão, o time mistura veteranas e novatas. A maior artilheira olímpica, Cristiane, garante já estar preparada, mas não desmerece as adversárias.
Com 31 anos e indo para sua terceira olimpíada, Cristiane escuta e dá conselhos. A jogadora revela que, por saber o que as mais novas sentem, acaba sendo muito requisitada na pelas meninas que chegaram agora.
“Quando você fala de alguns resultados da China, vemos também o desempenho. O resultado só interessa ao torcedor. A China evoluiu muito e os resultados são convincentes, um futebol moderno e competitivo. Temos que estar tranquilos e muito cientes do que estamos trabalhando”, Vadão,técnico da Seleção
Primeira medalha
Assim como os homens, o futebol feminino do Brasil ainda está em busca da primeira medalha de ouro em Jogos Olímpicos. “ Quando você fala de alguns resultados da China, vemos também o desempenho. O resultado só interessa ao torcedor. A China evoluiu muito e os resultados são convincentes, um futebol moderno e competitivo. Temos que estar tranquilos e muito cientes do que estamos trabalhando”, disse Vadão, que falou à imprensa no Estádio Olímpico Nilton Santos, o Engenhão.
Psicologia e coaching, chaves para a “tensão pré-olímpica”
Quantas vezes já escutamos que determinado atleta tem potencial para ir longe, mas o lado psicológico afeta a conquista? Qual seria a melhor maneira de romper barreiras que impedem o atleta de vencer? Como um esportista de alto rendimento aprende a lidar com o temor da derrota ou com grandes fracassos? Qual é o segredo para formar grandes campeões?
Nos Jogos Olímpicos, a resposta mais precisa a esses questionamentos pode ser a diferença entre uma medalha e o tropeço, entre um pódio e uma eliminação na fase de grupos. Com tantos atletas separados por diferenças mínimas de performance, o papel de profissionais de psicologia e coaching ganha valor estratégico.
O coaching é um trabalho de reprogramação mental. Normalmente, esse profissional é acionado quando um atleta se sente pronto fisicamente e tecnicamente, mas, ainda assim, tem questões pontuais interiores a serem resolvidas. Muitas vezes é algo que ele mesmo precisa descobrir e transformar”, explica a coach esportivo Nell Salgado, que tem como clientes dezenas de atletas e os destaques olímpicos Ingrid Oliveira (saltos ornamentais), Rafaela Silva e Mariana Silva (judô).
Atletas do Brasil com a respectiva numeração
1. Bárbara
2. Fabiana
3. Mônica
4. Rafaelle
5. Thaisa
6. Tamires
7. Debinha
8. Formiga
9. Andressa Alves
10. Marta
11. Cristiane
12. Poliana
13. Érika
14. Bruna Benites
15. Raquel
16. Beatriz
17. Andressinha
18. Aline
A estreia do Brasil na competição é na quarta-feira (3), às 16h, no Estádio Nilton Santos, no Rio de Janeiro.
Pelé revela desejo de acender pira olímpica: seria uma honra
Pelé admitiu, em entrevista publicada ontem pelo jornal francês “Le Parisien”, que sonha com a chance de ser o último condutor da tocha olímpica na Cerimônia de Abertura dos Jogos do Rio de Janeiro, o que o tornaria responsável por acender a pira instalada na região portuária da cidade. “Seria uma honra. Quando o Brasil foi escolhido como sede, recebi a chama. Na abertura dos Jogos de Atlanta, eu conheci Muhammad Ali, que acendeu a pira. Essa é uma das minhas maiores lembranças. No meu país, seria uma grande chance, mas você sabe, eu não estou pedindo nada”, brincou o Rei do Futebol. O ex-jogador voltou a lamentar que não teve a oportunidade de participar dos Jogos Olímpicos, já que se profissionalizou com apenas 18 anos. Na época, apenas amadores poderiam disputar o torneio de futebol do evento poliesportivo. “É por isso que eu nunca ganhei uma Olimpíada. Este é o único torneio que eu não pude participar”, garantiu Pelé.“
Bola rola para 12 seleções
Antes mesmo da cerimônia oficial de abertura, marcada para daqui a dois dias, no Maracanã, já tem bola rolando para as 12 seleções femininas de futebol (África do Sul, Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Estados Unidos, França, Nova Zelândia, Suécia e Zimbábue) que disputam o lugar mais alto do pódio nos Jogos Olímpicos Rio 2016. No Rio de Janeiro, a rodada será dupla no Estádio Olímpico, o Engenhão. Suécia x África do Sul duelam a partir das 13h e, em seguida, o Brasil enfrenta a China, a partir das 16h. Na Arena Corinthians, em São Paulo, o Canadá joga contra a Austrália, às 15h, e o Zimbábue pega a Alemanha às 18h. Já em Belo Horizonte, no Mineirão, Estados Unidos x Nova Zelândia duelam a partir das 19h, e na sequência, às 22h, o último jogo do dia entre França x Colômbia. Ao longo da competição, também haverá jogos femininos em Brasília e Manaus.
Basquete feminino perde
Apesar da derrota diante das atuais campeãs europeias, técnico e jogadoras avaliaram como positivo o amistoso preparatório para os Jogos Olímpicos. Nesta quarta, a equipe enfrenta a China no último teste antes da estreia no Rio 2016 contra a Austrália, no sábado. A Seleção Brasileira feminina de basquete, comandada pelo técnico Antonio Carlos Barbosa, disputou, na manhã de ontem, um jogo-treino contra o forte time da Sérvia, atual campeã europeia. A partida, que terminou com vitória das rivais por 90 x 81, faz parte da reta final de preparação das donas da casa para a estreia nos Jogos Olímpicos Rio 2016, no dia 6 de agosto, às 17h30, na Arena da Juventude, em Deodoro, contra a Austrália (veja tabela abaixo). Nesta quarta-feira (3.8), às 9h, as brasileiras realizam o último jogo-treino antes do confronto com as australianas, desta vez diante da China. A partida será na Arena dos Atletas, na Barra da Tijuca.