RIO 2016

Cerimônia de abertura falará mais com os brasileiros

Além da parte histórica, a festa abordará a preservação ambiental e ritmos brasileiros

O cineasta Fernando Meirelles, um dos diretores da abertura das Olimpíadas, pediu: nada de spoiler. Claro que alguns jornalistas infiltrados entre os convidados das empresas parceiras nem ligaram e colocaram o celular em punho ainda nos acessos à arquibancada do Maracanã. Até se falou em uma cena de assalto à modelo Gisele Bündchen — o que o próprio Meirelles desmentiu.
 
No entanto, dá para adiantar que a cerimônia fala mais com os brasileiros do que com o mundo, tanto na parte histórica quanto no segmento musical da festa. Os 3 bilhões de telespectadores podem não entender algumas das referências a músicos que escreveram a história do samba, mas têm mais nome no Brasil do que fora.
 
Por falar nisso, vai se decepcionar quem espera aquele tripé samba-futebol-mulata estilo clipe do Snoop Dogg. Claro, o mais famoso dos ritmos nacionais será mostrado — alguém esperava um concerto do Mozart ou um show do Iron Maiden? —, mas não de forma clichê. Funk? Sim, e rap também, em uma parte que pautará diversos textões de Facebook.
 
Mas o mote mesmo da abertura é a preservação ambiental, ainda que num Rio de Janeiro com a poluidíssima Baía de Guanabara. Apesar de longo e cansativo como sempre, o desfile das delegações fará parte desse segmento ecológico, bem menos insípido que as paradas dos atletas em edições anteriores.
 
Esses e outros momentos já devem ter se espalhado como o vírus da zika pelos intrusos que não respeitaram o pedido de segredo. No entanto, um momento ainda está a salvo dos chatos de spoiler: o revezamento final da tocha olímpica e o acendimento da pira. Não se sabe sequer o formato do caldeirão. Ainda bem.
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