RIO 2016

Brasil é eliminado no polo aquático

Após boa primeira fase, equipe chegou a sonhar com medalha, mas perdeu

Acabou nesta terça-feira a aventura da Seleção Brasileira masculina de polo aquático, que chegou a sonhar com uma medalha, nos Jogos Rio. Jogando nas quartas de final diante da atual campeã olímpica, a Croácia, o Brasil perdeu muitas chances no primeiro tempo, outras tantas em meados do último quarto, e acabou batido por 10 a 6. A partida aconteceu no Estádio Aquático, na Barra, após competição de polo começar no Maria Lenk.
 
Depois de naturalizar dois jogadores sem nenhum vínculo com o país e alterar a nacionalidade esportiva de outros quatro que tinham passaporte brasileiro, o time chegou ao Rio-2016 com expectativa de brigar pela medalha, ainda que fosse azarão. Na primeira fase, começou com tudo, vencendo Japão, Austrália e Sérvia, esta última a principal potência da atualidade, campeã mundial.
 
A partir dali, porém, o Brasil sentiu a pressão de jogar com responsabilidade. Perdeu da Grécia e da Hungria na primeira fase e caiu para enfrentar nas quartas exatamente o time de quem queria fugir: a Croácia. Agora, eliminado da briga por medalhas, ainda disputa de quinto a oitavo lugar.
 
A PARTIDA – O jogo começou com algum equilíbrio, dando a impressão que o Brasil poderia jogar de igual para igual contra a Croácia. Os europeus abriram o placar, mas Charuto empatou num contra-ataque iniciado em defesa de Soro. A chance de virar escapou num pênalti batido por Felipe Perrone na cabeça do goleiro rival.
 
Foi o sinal de que o dia não seria brasileiro. Nas jogadas de homem a mais, a Croácia construiu sua vantagem. Dos sete gols que marcou na primeira metade do jogo, seis foram em lances assim. No polo, uma falta grave é punida com exclusão de 20 segundos, tempo para o time com a posse de bola trocar passes até se aproximar do gol.
 
Boa parte dos principais lances de perigo de uma partida acontecem assim, mas o Brasil não soube aproveitar as chances que teve. Também desperdiçou mais uma cobrança de pênalti, com Bernardo Gomes. De 15 bolas que arremessou no gol antes do intervalo, fez três. A Croácia anotou sete em 12.
 
No terceiro quarto, continuou assim. Aos 3 minutos, por exemplo, o Brasil perdeu a chance de marcar quando tinha um homem a mais, teve uma exclusão ao parar com falta um contra-ataque, e levou mais um gol. O que poderia reduzir a diferença no placar para dois gols, naquele momento, fez aumentar para quatro.
 
Aos poucos, o Brasil acordou. Descontou com Bernardo Gomes e Grummy, de pênalti, reduzindo a vantagem croata para 8 a 6. Ádrian Delgado teve tudo para colocar a equipe no jogo, mas, em mais um lance de jogador a mais, mandou no poste. Nos cinco minutos restantes, a bola não entrou. A Croácia aproveitou e fez mais dois gols.
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